quarta-feira, 24 de março de 2010

MORTE A MAIOR DAS MENTIRAS

Tal como o fogo a natureza do fogo é esquentar e do gelo esfriar, assim a natureza do corpo é a morte a da mente é a imortalidade.

O corpo sem a mente não faz nada, não é capaz sequer de se mover. Ele é apenas uma máquina que definitivamente não é nosso eu, afinal não somos um saco de carne, com pulmões, figado, rins e demais órgãos, não somos pele, suor, cabelos, unhas, ossos, pus, sangue, aparelho digestivo e etc... pois, o corpo, sem mente, é apenas isso...essa é a natureza do corpo. Ele já é morto, o que é vivo e a mente, portanto a morte não existe...o que morre é o corpo, mas como algo que sempre foi morto pode morrer?

Nossa civilização nada mais é que do Necrópoles com cadáveres se movendo por impulsos espasmódicos da mente. A morte, portanto, apenas coloca as coisas no seu devido lugar, o corpo continua morto, como sempre foi, a mente continua imortal, como também sempre foi.

Portando, nunca devemos temer a morte e sim a quebra da disciplina moral, de praticar injustiças e prejudicar os outros. Aqueles que não se identificam com seus corpos e tem uma mente virtuosa com certeza poderão dizer que que são ricos na pobreza, livres na servidão e vivos na morte! Ao contrário daqueles que se identificam com seus corpos e praticam toda sorte de delusões, negatividades e injustiças que são pobres na riqueza, escravos na liberdade e mortos em vida.


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