domingo, 24 de outubro de 2010

Os Budas não são sectários.

Os Budas alcançaram a iluminação para beneficiar a todos os seres e não apenas os budistas. Assim sendo, eles também se manifestam como professores de outras religiões e dão instruções de acordo com as necessidades e inclinações dos diferentes praticantes. Os Budas ajudam os não budistas a evitar os renascimentos nos três reinos inferiores, pois as outras religiões tem métodos para abandonar as ações negativas e cultivar virtudes. Os Budas ajudam os que não são religiosos, pois têm o poder de se manifestarem sob qualquer forma que tragam benefício aos seres vivos.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

DELUSÕES E DHARMA


Existem 84.000 delusões distintas em nossa mente e todas são causas de doença interior e dor mental.
A doença interior nunca teve um começo e, até que abandonemos nossos estados mentais deludidos, não terá um fim.
Se não superarmos, por exemplo, o apego, ele estará sempre em nossa mente, como uma sede insaciável, originando sentimentos de insatisfação e frustração. Do mesmo modo, as outras delusões, como raiva, inveja e egoísmo, causam dor mental sempre que surgem.
Apesar de estarmos doentes desde tempos sem-início, no momento atual temos a oportunidade de curar totalmente nossas enfermidades.
Buda Shakyamuni deu 84 mil instruções (Darmas) distintas para erradicá-las e os humanos, ao contrário dos outros seres vivos, têm a oportunidade de receber tais instruções e de colocá-las em prática.
Confiando nos ensinamentos de Buda, podemos usar nossa vida humana para, aos poucos, reduzir e, por fim, abolir todas as delusões, bem como a dor e o sofrimento por elas originado. (Geshe-la, Introdução do budismo, p. 28, 29)

domingo, 3 de outubro de 2010

MAIS UMA REFLEXÃO SOBRE VACUIDADE.

Certa vez Sadaprarupdita perguntou a Dharmodgata de onde veio e para onde foi o Buda que apareceu para ele em uma visão e obteve a seguinte resposta de seu Mestre.

" Os Budas não vêem de lugar algum e não vão para lugar algum. Visto que carecem de existência inerente". Para ilustrar o que dizia, usou o exemplo do som de um alaúde e perguntou: " De onde vem o som do alaúde e para onde vai? Vem das cordas? Do interior do alaúde, dos dedos do músico, do esforço que faz para tocar ou de algum outro lugar? E quando o som acaba para onde vai?"