tag:blogger.com,1999:blog-88422612780861165012024-02-19T04:03:47.481-03:00coração de sabedoriaCoração de Sabedoriahttp://www.blogger.com/profile/09227187006760502049noreply@blogger.comBlogger87125tag:blogger.com,1999:blog-8842261278086116501.post-71688410654222981182012-12-12T13:10:00.003-02:002012-12-12T13:14:05.886-02:00Livro de Budismo GrátisBudismo Moderno livro do venerável Gesh Kelsang Gyatso pode ser baixado no link abaixo.
<a href="http://budismomoderno.org.br/download-facil-modern-buddhism-ebooks.html">Clique aqui para baixar o livro Budismo Moderno </a>Mauríciohttp://www.blogger.com/profile/16336836207767890758noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8842261278086116501.post-79531054722943157412012-07-10T20:53:00.002-03:002012-07-10T20:53:37.763-03:00<span style="color: yellow;"><span style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: left;">Um homem disse a Buda: "Eu quero felicidade."</span></span><br />
<span style="color: yellow;"><span style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: left;">Buda respondeu: "Primeiro retira 'eu', esse é o ego! Depois retira 'quero', porque é o desejo! E repara, agora só tens Felicidade."</span></span><br />
<span style="color: yellow;"><br style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: left;" /></span><br />
<span style="color: yellow; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: left;">( Conto Budista )</span>Mauríciohttp://www.blogger.com/profile/16336836207767890758noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8842261278086116501.post-44076875198718663612012-04-03T22:57:00.002-03:002012-04-03T23:00:40.710-03:00Nossa intenção ao ensinar o DharmaNossa intenção ao ensinar o Dharma não é apenas expandir o budismo. Estamos tentando ajudar as pessoas deste mundo, dando a elas métodos especiais para solucionarem seus problemas humanos e conquistarem a felicidade permanente da libertação. Em si o florescimento do budismo não é importante, a não ser que beneficie os outros. Este é o principal propósito do budismo.<br /><br />Geshe Kelsang<div><br />http://budismocampinas.org.br/<br /><div><br /></div></div>Mauríciohttp://www.blogger.com/profile/16336836207767890758noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8842261278086116501.post-23767599802444250292012-02-21T22:01:00.003-02:002012-02-21T22:20:02.806-02:00Brilha por ti mesmo como tua própria luz<span style="font-size: 100%;">Alguns trechos de antigas obras canônicas budistas.</span><br /><br /><span style="font-style: italic; ">"Brilha por ti mesmo como tua própria luz".<br /><br />Dharmapada<br /><br />"O sábio não deve parar após um primeiro passo, mas caminhar sem cessar, resolutamente, para um conhecimento superior."<br /><br />Fo -sho-liing-tsan-king<br /><br />"Sois vós mesmo que deveis fazer o esforço, os Thatagatas ( os Budas) podem apenas ensinar."</span><div><span style="font-style: italic; "><br /></span></div><div><span style="font-style: italic; ">Dharmapada<br /><br />"Sede para vós mesmo vosso próprio refúgio. Não confies em nenhum refúgio fora de vós. Agarrai-vos com força à verdade. Que ela seja vosso refúgio...Aqueles , ó Ananda, que a partir desse dia, ou depois de minha morte forem, para si mesmos, seu guia e seu refúgio, que não se confiarão em nenhum refúgio externo, que, ligado à verdade,mantê-la-ão como seu guia e seu refúgio serão os primeiros entre os meus discípulos; eles alcançarão o objetivo supremo."<br /><br />Mahâparinibânasutra II 33,35<br /><br />Aquele que pelo caminho que traçou pessoalmente, dissipou suas dúvidas, é um religioso.<br /><br />Sabbiyattasutta,Sutta Nipata.<br /></span><br /><br /><br /></div>Mauríciohttp://www.blogger.com/profile/16336836207767890758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8842261278086116501.post-57599384415013524522012-02-13T22:30:00.003-02:002012-02-13T22:37:41.038-02:00Agora ou nunca é preciso que eu parta para o grande começoDuas meditações são muito importantes no Budismo. Uma é a preciosa vida humana, quando atingimos essa realização, se torna natural em nós o desejo de praticar o Dharma. A outra é a realização da morte, quando percebemos a nossa mortalidade não do ponto de vista intelectual, mas sim como real, de que o que nos separa dessa vida para a próxima é apenas uma respiração, se a próxima não ocorrer essa vida acabou, então a naturalmente nossa prática de Dharma se torna pura, sem nenhuma macula de interesse mundano.<br /><br />Com essas duas meditações obtemos a realização de querer praticar o Dharma com pureza. Então poderemos fazer como Buda que disse: " Agora ou nunca é preciso que eu parta para o grande começo".Mauríciohttp://www.blogger.com/profile/16336836207767890758noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8842261278086116501.post-73153835577234427702011-05-15T21:41:00.002-03:002011-05-15T21:46:28.177-03:00A prostração de ShariputraShariputra estava muito relutante em partir para espalhar a mensagem. Buda pediu-lhe para ir ao seu próprio reino. Ele era um príncipe, antes de se tornar um discípulo. Buda disse, ‘Agora é sua responsabilidade e sua compaixão ir até o seu povo: ao seu pai, sua mãe, a todo seu reino. Deixe que eles fiquem cientes do que você alcançou. Compartilhe, eles também têm o potencial.’<br /><br />Ele estava muito relutante para partir. Buda disse, ‘Qual é a relutância? Agora eu estou dentro de você. Eu estou enviando-o para longe, sabendo perfeitamente bem que você não sentirá qualquer distância.’<br /><br />Shariputra disse, ‘A distância não é o problema. Eu posso ir até a estrela mais distante e você ainda estará dentro do meu coração. O problema é que, estando aqui, eu toco os seus pés todos os dias. Você poderá estar em meu coração, mas como eu vou tocar os seus pés?’<br /><br /> <br /><br />Gautama Buda disse, ‘Você é um ser iluminado. Você não tem que tocar os meus pés.’<br /><br />Shariputra disse, ‘Antes da iluminação, isto era um ritual. Eu tocava os seus pés apenas porque todo discípulo estava tocando. Mas agora não é mais um ritual. Agora é autêntica gratidão, porque sem você, eu não teria alcançado a mim mesmo. Embora isto estivesse sempre dentro de mim, eu não acho que sozinho seria capaz dessa descoberta, pelo menos, não nesta vida. A sua compaixão, o seu amor, as bênçãos que continuamente você derramou sobre mim, pouco a pouco, removeram tudo aquilo que não era eu mesmo. Agora, quando eu toco os seus pés, não é um ritual, é um alimento do coração. Eu me sinto nutrido. No dia em que eu deixo de tocar-lhe os pés, sinto um vazio. E sei que você está dentro de mim.’<br /><br />Buda disse, ‘Todos vocês que se tornaram iluminados terão que aprender a estar longe de mim, e ao mesmo tempo não estarem longe de mim. É verdade que vocês não conseguirão tocar os meus pés, mas, de onde vocês estiverem, simplesmente se voltem para o lado onde vocês acham que eu estou e curvem-se até a terra. O meu corpo pertence à terra. Se vocês tocarem a terra com a mesma gratidão, estarão tocando a mim.’<br /><br />Shariputra partiu. E as pessoas de seu reino não conseguiam acreditar; ele havia alcançado uma grande glória, uma grande magnificência, uma grande beleza. Tudo isto era milagroso, mas a curiosidade deles era porque todos os dias, pela manhã e ao anoitecer ele se voltava para a direção onde, longe, Buda estava morando, e tocava a terra com tremenda gratidão.<br /><br />Eles diziam, ‘Você é um ser iluminado, não tem que tocar a terra.’<br /><br />Ele dizia, 'Eu não estou tocando a terra. Aprendi um novo segredo, que o corpo nada mais é do que terra, e que ela contém não apenas os pés do meu Buda, meu mestre, mas todos os budas do passado, do presente e do futuro. Tocando-a, eu toco todos aqueles que tornaram-se despertos e fizeram com que o caminho ficasse claro para mim, mostraram-me o caminho.’<br /><br />Mesmo depois que Buda morreu, ele continuou curvando-se, voltado para a mesma direção onde estava o corpo de Buda em seus últimos momentos. Ele nunca sentiu qualquer separação. E isto não foi apenas com ele, mas com todos os vinte e quatro discípulos que haviam se iluminado."Mauríciohttp://www.blogger.com/profile/16336836207767890758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8842261278086116501.post-12718869220253845472011-05-06T20:43:00.003-03:002011-05-06T20:58:45.113-03:00Os inconscientemente infelizesOs animais de circo, cresceram em cativeiro, estão tão acostumados ao sofrimento que acham que ele é natural. Assim é a maioria dos seres humanos que acreditam piamente que estão em um jardim de prazeres e não percebem o sofrimento acha que ele é natural.<br /><br />Por isso podemos dizer que há seres humanos inconscientemente infelizes,os conscientemente infelizes e os que são conscientemente felizes.<br /><br />Perceber a própria infelicidade é a porta da libertação.Mauríciohttp://www.blogger.com/profile/16336836207767890758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8842261278086116501.post-65995168456609223142011-05-01T20:14:00.002-03:002011-05-01T20:16:27.942-03:00sobre a prática do refúgioCom relação aos três refúgios, chamados as Três Jóias, diz-se que Buda é o mestre do refúgio, mas que o verdadeiro refúgio é o Dharma, a doutrina. O próprio Buda disse: " Eu ensino o caminho da liberação. A própria liberação depende de você". Da mesma perspectiva, disse Buda:"Você é o seu próprio mestre". A comunidade espiritual, Sangha,é formada pelos Bodhisatwas, pelos ouvintes e realizadores solitários, ou seja, por aqueles que tenham realizado a vacuidade diretamente. ( apenas lembrando, o que erroneamente muitos ocidentais pensam, vacuidade não é um nada)Mauríciohttp://www.blogger.com/profile/16336836207767890758noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8842261278086116501.post-88063557244081355562011-04-26T19:59:00.004-03:002011-04-26T20:07:31.716-03:00METRÓPOLES X NECRÓPOLESQuando atingimos certas realizações na mente vamos perceber que onde a enorme maioria das pessoas enxergam Metrópoles, enxergamos Necrópoles.<br /><br />Já parou para pensar que o que te separa dessa vida para a próxima é apenas uma respiração, se a próxima respiração na ocorrer você estará na próxima vida!?<br /><br />Este mundo não é nossa casa – isso é um fato. Somos viajantes, estamos de passagem. Viemos de nossa vida anterior e em poucos anos ou dias vamos nos mudar para a próxima vida. Entramos neste mundo sozinhos e de mãos vazias e sairemos dele sozinhos e de mãos vazias. Tudo o que adquirimos nesta vida, inclusive nosso próprio corpo, terá que ser deixado para trás. As únicas coisas que se leva de uma vida para outra são as marcas de ações positivas e negativas. Se ignorarmos a morte, desperdiçaremos nossa vida com coisas que serão deixadas para trás; criaremos muitas ações negativas e viajaremos para a próxima vida sem nada, a não ser um pesado fardo de carma negativo.<br /><br />Por outro lado, se a consciência da mortalidade for o pilar de nossa vida, daremos mais importância para o desenvolvimento espiritual do que para as aquisições deste mundo; nossa passagem pela vida será vista, principalmente, como uma oportunidade para cultivarmos paciência, amor, compaixão e sabedoria. Motivados por essas mentes virtuosas, praticaremos muitas ações positivas e, dessa forma, criaremos causas de felicidade futura. Quando nossa hora chegar, seremos capazes de morrer sem medo nem remorso, pois nossa mente estará fortalecida pelo carma virtuoso que criamos.<br /><br />Lembre-se não existem Metrópoles e sim NecrópolesMauríciohttp://www.blogger.com/profile/16336836207767890758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8842261278086116501.post-42446571507260955132011-04-25T21:37:00.006-03:002011-04-25T21:53:52.435-03:00O que tem mais valor um saco de osso ou um saco de diamenates?O que é tem mais valor um saco de osso ou um saco de diamantes? <br /><br />A resposta parece óbvia e muitos dirão sem titubear: Um saco de diamantes! Na verdade isso depende: Para um cachorro o saco de osso é mais valioso, . Para um humano o diamantes tem mais valor. <br /><br />Portanto o valor depende do carma e da necessidade. Para a mente que tem o carma de nascer como cachorro, o saco de osso será mais importante.Para a mente que tem o carma de nascer como humano mais valioso o diamante será.<br /><br />Concluindo: As coisas não tem valores por si só, depende da mente que as observa, um saco de osso é apenas um saco de osso, um saco de diamante é apenas um saco de diamantes.E assim são todas as coisas na vida, elas não são boas e nem más, depende do carma das mentes que as observa.A mente é a medida de todas as coisas... compreendido isso... veja como esse texto se interage e está linkado com o texto abaixo no tópico anterior.Observe como ele responde a questão geração da infelicidade mental e do surgimento da raiva.Oh mente como é fácil praticar a perfeição de paciência.Mauríciohttp://www.blogger.com/profile/16336836207767890758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8842261278086116501.post-69077862011400081592011-04-21T22:30:00.002-03:002011-04-21T22:37:47.061-03:00Infelicidade mental é o combustível da raiva.Por ter que fazer o que não ser quer e ser impedido de fazer o que se quer, é inevitável que as pessoas gerem infelicidade mental que se torna o combustível para a raiva crescer e as pessoas se auto destruirem.<br /><br />Portanto, nunca devemos aceitar esse combustível, a infelicidade mental que faz a raiva crescer em nossa mente.Pois, o ódio, a raiva é um inimigo que não tem outra função se não prejudicar as pessoas.Mauríciohttp://www.blogger.com/profile/16336836207767890758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8842261278086116501.post-68809811301076025382011-01-02T14:14:00.006-02:002011-01-02T14:27:06.985-02:00A primeira pratica que Buda ensinou;A causa cármica da riqueza é o dar, a generosidade.Buda viu que esse mundo era muito pobre, por isso a primeira pratica que ele ensinou foi o dar, a generosidade. Se nesse mundo houvesse generosidade com certeza não haveria nenhum tipo de pobreza, 2600 anos se passaram e a falta de generosidade, o apego, ainda é muito grande.Mauríciohttp://www.blogger.com/profile/16336836207767890758noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8842261278086116501.post-12612099562888945782010-11-15T23:42:00.001-02:002010-11-15T23:43:34.166-02:00Uma pequena reflexãoSinto que o pensamento de compaixão e de amor é a coisa mais preciosa que existe. É algo que só nós, seres humanos podemos desenvolver.E se tivermos um bom coração, um coração caloroso, sentimentos calorosos, seremos felizes e satisfeitos conosco mesmos, e nossos amigos irão experimentar uma atmosfera pacífica e amigável também. Isso pode ser experimentados comunidade para comunidade, país para país, continente para continente.Mauríciohttp://www.blogger.com/profile/16336836207767890758noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8842261278086116501.post-41204199060271119112010-11-10T16:54:00.001-02:002010-11-10T16:56:55.275-02:00NIRVANA<div style="text-align: justify;">Na época do Buda, nirvana (nibbana em Pali) tinha o seu próprio verbo: nibbuti. Que significava “extinguir” como uma chama. Porque se pensava que o fogo estava num estado de aprisionamento enquanto ardia – apegado e aprisionado ao combustível do qual se alimentava – a sua extinção então era vista como o desapego ou desatamento. Extinguir era o mesmo que tornar-se desatado, ou seja, o fogo só existe mediante certas causas e condições, combustível, comburente, oxigênio e etc..., se não tiver uma delas o fogo não existe mais. Se eliminarmos o ódio, o apego e a ignorância o samsara desaparece e existirá somente o estado de plena iluminação.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Agora que nirvana foi incorporado ao nosso vocabulário, seria bom se tivesse o seu próprio verbo para também transmitir a noção de “estar desatado.” Em geral dizemos que uma pessoa “alcança” nirvana ou “entra em” nirvana, sugerindo que nirvana seria um lugar para onde podemos ir. Mas, sem dúvida nenhuma, nirvana não é um lugar.</div>Mauríciohttp://www.blogger.com/profile/16336836207767890758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8842261278086116501.post-43673081716533069942010-10-24T22:12:00.000-02:002010-10-24T22:13:42.951-02:00Os Budas não são sectários.Os Budas alcançaram a iluminação para beneficiar a todos os seres e não apenas os budistas. Assim sendo, eles também se manifestam como professores de outras religiões e dão instruções de acordo com as necessidades e inclinações dos diferentes praticantes. Os Budas ajudam os não budistas a evitar os renascimentos nos três reinos inferiores, pois as outras religiões tem métodos para abandonar as ações negativas e cultivar virtudes. Os Budas ajudam os que não são religiosos, pois têm o poder de se manifestarem sob qualquer forma que tragam benefício aos seres vivos.Mauríciohttp://www.blogger.com/profile/16336836207767890758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8842261278086116501.post-20957500142431349632010-10-12T23:05:00.000-03:002010-10-12T23:06:27.633-03:00DELUSÕES E DHARMA<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; border-collapse: collapse; color: rgb(51, 51, 51); "><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; text-align: justify; text-indent: 30pt; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><b><br /></b></span></p></span><div style="text-align: justify;">Existem 84.000 delusões distintas em nossa mente e todas são causas de doença interior e dor mental.</div><div style="text-align: justify;">A doença interior nunca teve um começo e, até que abandonemos nossos estados mentais deludidos, não terá um fim.</div><div style="text-align: justify;">Se não superarmos, por exemplo, o apego, ele estará sempre em nossa mente, como uma sede insaciável, originando sentimentos de insatisfação e frustração. Do mesmo modo, as outras delusões, como raiva, inveja e egoísmo, causam dor mental sempre que surgem.</div><div style="text-align: justify;">Apesar de estarmos doentes desde tempos sem-início, no momento atual temos a oportunidade de curar totalmente nossas enfermidades.</div><div style="text-align: justify;">Buda Shakyamuni deu 84 mil instruções (Darmas) distintas para erradicá-las e os humanos, ao contrário dos outros seres vivos, têm a oportunidade de receber tais instruções e de colocá-las em prática.</div><div style="text-align: justify;">Confiando nos ensinamentos de Buda, podemos usar nossa vida humana para, aos poucos, reduzir e, por fim, abolir todas as delusões, bem como a dor e o sofrimento por elas originado. (Geshe-la, Introdução do budismo, p. 28, 29)</div>Mauríciohttp://www.blogger.com/profile/16336836207767890758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8842261278086116501.post-31793227011252015712010-10-03T23:55:00.003-03:002010-10-04T00:06:51.625-03:00MAIS UMA REFLEXÃO SOBRE VACUIDADE.<div style="text-align: justify;">Certa vez Sadaprarupdita perguntou a Dharmodgata de onde veio e para onde foi o Buda que apareceu para ele em uma visão e obteve a seguinte resposta de seu Mestre.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">" <i>Os Budas não vêem de lugar algum e não vão para lugar algum. Visto que carecem de existência inerente". </i>Para ilustrar o que dizia, usou o exemplo do som de um alaúde e perguntou:<i> " De onde vem o som do alaúde e para onde vai? Vem das cordas? Do interior do alaúde, dos dedos do músico, do esforço que faz para tocar ou de algum outro lugar? E quando o som acaba para onde vai?</i>"</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><br /></div>Mauríciohttp://www.blogger.com/profile/16336836207767890758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8842261278086116501.post-47548785103694044282010-09-30T17:01:00.003-03:002010-09-30T17:18:39.603-03:00Uma pequena reflexão sobre a vacuidade<div style="text-align: justify;">O céu completamente claro nos parece azul. Sabemos que a natureza real do céu é um mero vazio, como o espaço que nos rodeia. Embora o céu nos pareça um dossel azul, se tentarmos chegar a ele nunca encontraremos um objeto azul; só existe o espaço. No entanto, quando olhamos para o alto, vemos um azul e apontamos para isso e dizemos que é o céu. Logo, podemos dizer que o azul que vemos diretamente é a manifestação de um céu vazio. Isso significa que, a partir do céu vazio, o azul se manifesta. Da mesma forma a partir da vacuidade da forma, a forma se manifesta. Todos os fenômenos também são manifestações de sua vacuidade.</div>Mauríciohttp://www.blogger.com/profile/16336836207767890758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8842261278086116501.post-17269665058538755582010-09-26T18:22:00.004-03:002010-09-26T18:53:39.745-03:00Sobre as imagens de Buda<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.terradecego.com.br/wp-content/uploads/2010/06/4-tian-tan-buda.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 619px; height: 464px;" src="http://www.terradecego.com.br/wp-content/uploads/2010/06/4-tian-tan-buda.jpg" border="0" alt="" /></a><br /><div style="text-align: justify;">Se consideramos a imagem de Buda é o próprio Buda e fizermos prostrações, oferendas e pedidos diante dela, nossas ações terão o mesmo valor ou mérito que teriam se estivessem sendo feitas diante de um Buda em pessoa. Buda Sakyamuni disse:</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">"<i>Agora meus quatro discípulos e outros fazem oferendas pessoalmente. Com fé, muitas pessoas farão, no futuro, oferendas diante de uma imagem que represente a minha forma. Essas ações tem o mesmo significado."</i></div><div style="text-align: justify;"><i><br /></i></div><div style="text-align: justify;">Com a mente impura que temos atualmente só há duas maneiras de vermos um Buda: na forma de nosso guia espiritual ou na forma de uma imagem, com a que temos em nosso altar. Devido as nossas obstruções cármicas, percebemos essas formas como impuras, mas nossas obstruções não existem por si só. A medida que nossa mente se tornar mais virtuosa, iremos percebendo as imagens de Buda de outra maneira. Quando nossa mente for pura, perceberemos a imagem de Buda como sendo o seu corpo- emanação, e não como uma mera obra de arte. Quando tivermos alcançado a concentração do Dharma continuum, vamos percebê-la como o seu corpo emanação supremo e poderemos receber instruções diretamente dele, assim como Atisha recebia as instruções da estátua de Arya Tara. Quando atingirmos o primeiro solo espiritual de um Bodhisattva, perceberemos a imagem de Buda como o seu corpo-fruição e, quando atingirmos a plena iluminação, perceberemos a imagem de Buda como o seu corpo verdade.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><i>Em tempo: </i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: small; ">As imagens do Buda gordo surgiram durante a dinastia Sung (960 -1275) na China.</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: small; ">As imagens do Buda gordo representam a fortuna interior e a prosperidade para o bem. Sakyamuni Buda era magro, porém as imagens do budismo chinês tem o mesmo valor e devem ser respeitadas igualmente.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: small; "><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: small; "><span class="Apple-style-span" >Sobre a foto da ilustração: </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Arial, Helvetica, sans-serif; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" >L</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Arial, Helvetica, sans-serif; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" >ocalizada em Ngong Ping, em Hong Kong, a estátua de Buda mede 34 m de altura e pesa 280 t. Para acessá-la, os visitantes precisam subir 268 degraus. O monumento foi inaugurado em 1993, levou quase três anos para ser construído</span></span></span></div>Mauríciohttp://www.blogger.com/profile/16336836207767890758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8842261278086116501.post-25942574813591935912010-09-22T10:45:00.003-03:002010-09-22T11:00:15.657-03:00A origem do sofrimento<div style="text-align: justify;">Cada vez que temos um problema, pensamos que foi causado por circunstâncias particulares e que, mudando-as, o problema desaparecerá. Culpamos as outras pessoas, nossos amigos, nossa comida, o governo, o tempo, a sociedade, a história, e assim por diante. Entretanto, circunstâncias exteriores como essa como essas não são as causas de nossos problemas problemas. Todos são causados, principalmente por nossas ações passadas e, quando estão amadurecendo, não há mais como como evitá-los. Portanto, em vez de fugir deles através de novas situações de vida, devemos identificar tais experiências dolorosas como conseqüência de nossas próprias ações prejudiciais e gerar um desejo sincero de abandonar suas causas. Em outras palavras, a resposta mais construtiva a nossos problemas consiste em gerar sincera renúncia, reconhecendo que o sofrimento que criamos para nós mesmos são a verdadeira natureza do nosso samsara.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Devemos meditar nos sofrimentos e chegarmos a um firme conclusão:</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Já experiencei tais sofrimentos muitas e muitas vezes no passado e, se não atingir a libertação, terei de experienciar tudo de novo, repetidamente, no futuro. Portanto, preciso escapar do samsara.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Quando essa determinação surgir com clareza e precisão em nossa mente, faremos a meditação posicionada.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Fonte: extraído do livro Caminho Alegre da Boa Fortuna de Gesh Kelsang Gyatso</div>Mauríciohttp://www.blogger.com/profile/16336836207767890758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8842261278086116501.post-24354534389123685412010-08-19T10:51:00.003-03:002010-08-19T11:08:35.040-03:00Buda e a história de Magadabatri<p style="text-align: justify; font-family:'Times New Roman';font-size:medium;"><span style="font-family:Verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFF66;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Na época de Buda Shakyamuni, vivia uma jovem senhora chamada Magadabatri, que tinha imensa fé em Buda e em seus discípulos.</span></span></span></p><p style="text-align: justify; font-family:'Times New Roman';font-size:medium;"><span style="font-family:Verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFF66;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Ela morava em outro país com o seu marido, que não era budista, e a família dele.</span></span></span></p><p style="text-align: justify; font-family:'Times New Roman';font-size:medium;"><span style="font-family:Verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFF66;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Embora a família fosse frequentemente visitada por um venerável professor não-budista, Magadabatri não se sentia satisfeita com isso, e não se cansava de elogiar as qualidades do seu próprio professor, Buda Shakyamuni.</span></span></span></p><p style="text-align: justify; font-family:'Times New Roman';font-size:medium;"><span style="font-family:Verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFF66;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">De tanto ouvi-la, a sogra começou a sentir grande fé em Buda e pediu a Magadabatri que o convidasse a visitá-los.</span></span></span></p><p style="text-align: justify; font-family:'Times New Roman';font-size:medium;"><span style="font-family:Verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFF66;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Quando ela lhes prometeu que Buda e seu séquito chegariam no dia seguinte, todos custaram a acreditar. Disseram que, mesmo se Buda já estivesse a caminho, era impossível que chegasse em tão pouco tempo.</span></span></span></p><p style="text-align: justify; font-family:'Times New Roman';font-size:medium;"><span style="font-family:Verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFF66;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Magadabatri subiu ao telhado da casa, ofereceu flores e incenso e pediu a Buda que viesse visitá-la, recitando a prece de convite ao Campo de Mérito.</span></span></span></p><p style="text-align: justify; font-family:'Times New Roman';font-size:medium;"><span style="font-family:Verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFF66;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Buda escutou o pedido da moça por meio de seus poderes de clarividência e convocou seus quinhentos discípulos Destruidores de Inimigos, dizendo que aqueles que tivessem poderes miraculosos poderiam acompanhá-lo no dia seguinte.</span></span></span></p><p style="text-align: justify; font-family:'Times New Roman';font-size:medium;"><span style="font-family:Verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFF66;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Um deles, não querendo ser deixado para trás, meditou a noite inteira a fim de obter os poderes miraculosos necessários para voar ao lado de Buda!</span></span></span></p><p style="text-align: justify; font-family:'Times New Roman';font-size:medium;"><span style="font-family:Verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFF66;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Enquanto isso, a sogra de Magadabatri avisou toda a vizinhança que Buda Shakyamuni chegaria naquele dia, acompanhado por quinhentos discípulos: "Magadabatri contou-me que eles virão voando diretamente das terras de seu pai!".</span></span></span></p><p style="text-align: justify; font-family:'Times New Roman';font-size:medium;"><span style="font-family:Verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFF66;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Houve grande surpresa e excitação. Formaram-se grupos nos pontos mais altos da vizinhança, e todos olhavam para o céu, tentando descobrir de qual direção Buda viria.</span></span></span></p><p style="text-align: justify; font-family:'Times New Roman';font-size:medium;"><span style="font-family:Verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFF66;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Para beneficiar a todos, Buda emanou dezoito formas similares à sua, uma em cada portão da cidade.</span></span></span></p><p style="text-align: justify; font-family:'Times New Roman';font-size:medium;"><span style="font-family:Verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFF66;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Embora um único Buda tenha entrado na casa de Magadabatri, todos os habitantes da região conseguiram vê-lo e desenvolveram profunda fé nele. Daí em diante, engajaram-se plenamente na prática do Darma.</span></span></span></p><p style="text-align: justify; font-family:'Times New Roman';font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Verdana;"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFF66;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> FÉ, a fonte de todas aquisições.</span></span></span></p><p style="font-family: 'Times New Roman'; "></p><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFF66;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span></b></span></div><span class="Apple-style-span" style=" ;font-family:Verdana;font-size:13px;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFF66;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">adaptado do livro </span></span><a href="http://kadampa.org/pt/books/caminho-alegre-da-boa-fortuna/"><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFF66;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Caminho Alegre da Boa Fortuna</span></span></a><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFF66;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> de Gesh Kelsang Gyatso (p66)</span></span></span></div></span><p></p>Mauríciohttp://www.blogger.com/profile/16336836207767890758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8842261278086116501.post-30045400837779733592010-08-17T14:46:00.005-03:002010-08-17T17:48:46.593-03:00A DOENÇA HUMANA DA INSATISFAÇÃOIncontáveis são os desejos mas, por mais que nos esforcemos, temos sempre a impressão que nunca foram satisfeitos. Mesmo quando obtemos o que queremos, não é do jeito que esperávamos. O objeto é nosso, mas não extraímos satisfação por possuí-lo. Por exemplo, se o nosso sonho for enriquecer, quando tivermos enriquecido a vida não será como havíamos imaginado e não acharemos que nosso desejo não foi satisfeito. Isso acontece porque nossos desejos não diminuem a medida que nossa riqueza aumenta. Quanto mais temos, mais queremos. A riqueza que perseguimos nunca será encontrada, porque não há riqueza capaz de saciar nossos desejos. Para piorar as coisas, ao tentar obter um objeto almejado, criamos novas ocasiões de descontentamento. Cada objeto de desejo vem acompanhado de outros indesejáveis. Por exemplo, com a riqueza vem os impostos, insegurança e complexos assuntos financeiros. Essas implicações indesejáveis impedem-nos de sentir que realmente obtivemos o que queríamos. <div>Refletindo vamos ver que nossos desejos são descomedido. Desejamos tudo que há de melhor no samsara ( o renascimento e a vida descontrolada)- o melhor emprego, o melhor parceiro, a melhor reputação, a melhor casa, o melhor carro, as melhores férias. Qualquer coisa que não seja a melhor nos deixa um sabor de decepção. Assim, continuamos a procurar sempre, sem nunca encontrar o que queremos. Na realidade, nenhum objeto impermanente é capaz de nos oferecer a satisfação completa e perfeita que desejamos. Coisas melhores estão sempre sendo produzidas.Propagandas anunciam por toda parte a a chegada da última novidade do mercado mas, após alguns dias, chega outra que supera da véspera. A produção de novidades para cativar nossos desejos é interminável.</div><div>Talvez pensemos que as pessoas que levam uma vida mais simples no campo estejam contentes. Entretanto, um olhar mais atento revela que procuram mas não acham o que querem. Não desfrutam de uma verdadeira paz e satisfação, e suas vidas estão cheias de problemas e ansiedades. Seu sustento depende de muitos fatores incertos e completamente fora de controle, como por exemplo, o tempo. Nas cidades os homens de negócio tampouco passam imunes pelo descontentamento. Ao caminhar elegantes e segurando suas pastas de executivos, costumam causar impressão de eficiência e autoconfiança. Mas as aparências enganam e e seus corações estão repletos de insatisfações. Continuam a buscar, sem nunca encontrar o que almejam.</div><div>refletindo sobre esse ponto, podemos ser levado a concluir que a solução para obter o que queremos está em renunciar a todas as nossas posses. Contudo, se checarmos, veremos que pobres também não acham que procuram. Eles não dispõem de necessidades básicas de sobrevivência. Mudar frequentemente de situação também não evita tal sofrimento. Alguém pode pensar que novos empregos, novos parceiros ou viajar pelo mundo afora são coisas que nos levam a obter o que desejamos. Porém, mesmo que viajássemos por todos os lugares do globo e tivéssemos uma nova amante a cada parada, continuaríamos a buscar um lugar diferente e uma amante nova. No samsara ( a vida sem controle, levados de uma situação a outra pela ondas das não virtudes e do carma) não existe a real satisfação de nossos desejos. como disse o VII Dalai Lama(( o atual é o XIV) :</div><div>" Todos os que vejo em posição superior ou subalterna, ordenados ou leigos, homens ou mulheres diferenciam-se somente na aparência, roupas comportamento ou status. Na essência, são todos iguais, todos experienciam problemas na vida.</div><div>Cada vez que temos um problema, pensamos que foi causado por circunstâncias particulares e que, mudando-as, o problema desaparecerá. Culpamos as outras pessoas, nossos amigos, nossa comida, o governo, o tempo, a sociedade, a história e assim por diante. Todos são efeitos, tudo é causa e efeito. Energia é causa, matéria é efeito. Nossas ações, pensamentos e sentimentos passados são a causa a energia...a vida é efeito. Portanto, em vez de fugir dos efeitos atráves de novas situações na vida, devemos identificar tais experiências dolorosas como conseqüência de nossas próprias ações prejudiciais e gerar um desejo sincero de abandonar suas causas. Essa sincera renúncia e uma satisfação com que temos faz com que aproveitemos cada minuto de nossa vida com alegria. Um mente alegre muda nossa energia, muda nossa vibração e faz com que coisas boas vão acontecendo naturalmente e o melhor sempre satisfeito. Alegria, chama alegria.</div>Mauríciohttp://www.blogger.com/profile/16336836207767890758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8842261278086116501.post-20401827329656280622010-07-28T21:01:00.003-03:002010-07-28T21:58:22.957-03:00A HISTÓRIA DE SHANTIDEVA<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjS7-XiLhIXsFzW17K_OnrY7VT1EMZpoi48z5XgagamyRKph2IXDQM8np8pJKQsx8sPSJet8OnZwbDtry8h54a_1SmNapD8XKiJoqs2hdLFIQu7I8jYINhBnCYITnz9GTgPo2qfh2tYQ70/s1600/Shantideva.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 360px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjS7-XiLhIXsFzW17K_OnrY7VT1EMZpoi48z5XgagamyRKph2IXDQM8np8pJKQsx8sPSJet8OnZwbDtry8h54a_1SmNapD8XKiJoqs2hdLFIQu7I8jYINhBnCYITnz9GTgPo2qfh2tYQ70/s400/Shantideva.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5499124842084618258" /></a><br /><div style="text-align: justify;">Shantideva nasceu como príncipe herdeiro do trono de uma família real em Gujarat, um reino que era situado ao oeste da Índia. Seu pai era o rei Kushavalarmana ( Armadura de Virtude) e sua mãe era reconhecida como uma emanação de uma Buda Feminino Vjarayoguini. No seu nascimento o príncipe recebeu o nome de Shantivarmana ( Armadura da Paz).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Certa vez Shantivarmana fez um retiro de meditação, ele próprio também recebeu a visão direta de Manjushri ( O Buda da Sabedoria) e muitos outros augúrios proféticos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Pouco tempo depois, o rei, seu pai faleceu e na noite anterior a coroação de Shantideva como herdeiro do trono. Manjushri lhe apareceu em um sonho e lhe orientou que devia deixar o trono e tornar-se um monge.Assim que acordou, ele fugiu do palácio e foi para floresta meditar. Manjushri lhe apareceu novamente e lhe deu uma espada simbólica de madeira e ao empunha-la obteve oito realizações perfeitas. Viajou então para o famoso mosteiro de Nalanda onde obteve o nome de ordenação de Shantideva ( o Deus da Paz)</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em Nalanda secretamente a noite praticava métodos profundos e exigentes do Tantra e dormia durante o dia. Os demais monges não sabendo que de fato ele fazia, achavam que ele apenas dormia e jocosamente apelidaram de o monge das 3 realizações: " comer, dormir e defecar". Julgando que Shantideva era uma ameaça a boa reputação do mosteiro resolveram armar uma cilada, convidaram para proferir uma palestra e assim sua ignorância seria exposta, pois erroneamente acreditavam que ele nada sabia sobre o Dharma ( a Lei, a Doutrina). Quando chegou o dia da palestra e da humilhação pública, Shantideva tomou o seu lugar e para o espanto geral proferiu um discurso em forma de poema que quando transcrito tornou- se o Guia do Estilo de Vida do Bodhisatwa ( clique <a href="http://www.dharmanet.com.br/shantideva/">aqui </a>para ler o livro, eu pessoalmente recomendo a versão do meu guia espiritual, Gesh Kelsang Gyatso , fonte de tudo que aprendi sobre Budismo) até hoje( pois foi escrito no ano 900 dc) é o maior tratado de de orientações e instruções para se tornar um Bodhisatwa um ser destinado a plena iluminação. Enquanto Shantideva explicava o que seria o nono capitulo disse: Tudo é como o espaço e então levitou e subiu mais alto ainda e dessa forma foi proferido os dois últimos capítulos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Logo em seguida foi para o sul da Índia onde havia uma grande fome e então proclamou: "Amanhã farei um ato de grande generosidade. No dia seguinte reuniu-se centenas de pessoas e então com uma única cuia de arroz alimentou todas elas. Por causa desse e de muitos outros grandes feitos as pessoas daquela região geraram grande fé em Shantideva e adotaram o estilo de vida Budista.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ao longo de sua vida ele realizou incontáveis feitos para difundir os ensinamentos de Buda e ajudar a todos os seres.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>Mauríciohttp://www.blogger.com/profile/16336836207767890758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8842261278086116501.post-90618699022164310392010-07-20T09:25:00.003-03:002010-07-20T09:36:14.551-03:00Sabedoria e conhecimentoA sabedoria é baseada sobre o conhecimento. Mas o conhecimento nem sempre é sabedoria. Não é um paradoxo. Existe um conhecimento objetivo, que é uma coleção de fatos irrelevantes. O homem sábio custa dar sua opinião, pois tem que descobrir os intangíveis. O homem que só tem o conhecimento é muito rápido em seus conceitos, pois não reconhece nem vê as vastas forças impoderáveis que operam no mundo.Mauríciohttp://www.blogger.com/profile/16336836207767890758noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8842261278086116501.post-21202897177954248502010-07-01T11:21:00.003-03:002010-07-01T12:15:36.720-03:00A mente muito sutil<div style="text-align: justify;">Nas escrituras do sutra e do mahamudra, está dito:</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">" Se realizares tua própria mente, torna-se-ás um Buda ( termo que em sânscrito quer dizer desperto, iluminado); não deves procurar a budeidade em nenhum outro lugar. "</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Está instrução é muito profunda. Indica que a mente pode ser conhecida em diferentes níveis. É possível compreender as mentes densas( todas as nossas mentes despertas normais), as sutis e a muito sutil( durante o sono, durante a morte; e para os praticantes do estágio de conclusão do tantra... no equilíbrio meditativo) e cada qual pode ser compreendida quer intelectualmente, por meio de uma imagem genérica, quer diretamente, por meio de experiência. Quando realizarmos a nossa mente muito sutil de modo direto, atingiremos uma realização superior da Clara luz e estaremos bem próximos de nos tornarmos um Buda. Em pouco tempo, essa realização se transformará na sabedoria onisciente de um Buda e nós, num grande ser iluminado.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Mas o que é a mente muito sutil? Mente sutil também é conhecida como mente raiz, por que todas as mentes nascem dela e nela voltam a se dissolver, é somente quando tivermos consciência dela é que lembraremos com clareza todas as nossas vidas passada, pois as mentes densas mudam vida após vida, não são elas que reencarnam e sim a muito sutil. Outro nome dado é de mente residente continua, por ser a única que sobrevive de uma vida para outra, se localiza em um diminuto vaculo, do tamanho de um grão de ervilha, no interior do canal central, na altura e no centro do chacra cardíaco. Na minha opinião, o famoso túnel que as pessoas que quase morreram relatam ter visto é o canal central, ou seja, as mentes se reuniram na mente raiz e dentro do canal central e por ali estavam saindo do corpo.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O importante é termos consciência de que mente e corpo são distintos e separados. Nós não somos o corpo! Praticantes que dominaram a pratica de transferência de consciência sabem disso por experiência própria, porque são capazes de ejetar a mente do corpo e ir para qualquer lugar, podendo até entrar no corpo de outros seres. Além disso, quando adormecemos e sonhamos a mente deixa o corpo físico e vaga por mundos de sonho, experienciando divertimentos e sofrimentos onírico, ao passo que o corpo físico permanece no mesmo lugar. No momento, muitos não são capazes de testemunhar essa separação, mas os meditadores realizados conseguem reter a continua -lembrança durante o sono e o sonho, percebem sua própria mente deixando o corpo físico, viajando por diferentes mundos e, mais tarde quando o sonho acaba regressando ao corpo.</div><div><br /></div><div><br /></div>Mauríciohttp://www.blogger.com/profile/16336836207767890758noreply@blogger.com0