quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Os seres vivos não tem falhas

No texto abaixo dissemos que os que buscam a iluminção os seres vivos são extremamentes preciosos, e ai fica a pergunta. Como considerar precioso alguém cuja a mente está impregnada de ódio, apego e ignorância?A resposta para essa objeção é bastante profunda. Embora as mentes dos seres vivos estejam repletas de delusões, eles próprios não são falhos. Dizemos que a água do mar é salgada, mas que torna salgada é a presença do sal. O gosto real da água não é salgado. Do mesmo modo, todas as falhas que vemos nas pessoas são falhas de suas delusões, não delas próprias. Quando alguém está com raiva dizemos: Ele é mau e raivoso. Mas os Budas pensam: " Ele é um sofredor, afligido pela doença interior da raiva". Se um amigo nosso estivesse com câncer, não iriamos culpa-lo por sua doença física. Do mesmo modo, se alguém estiver com raiva e apego, não devemos culpa-lo pela doença de sua mente.

As delusões são os inimigos dos seres sencientes: assim como não culpamos uma vitima pelos erros do seu agressor, por que culparíamos os seres sencientes pelos erros de seus inimigos interiores?

Assim como distiguimos entre uma pessoa e as suas delusões, também devemos lembrar que as delusões são apenas caracteristicas temporárias da mente de uma pessoa; não são sua verdadeira natureza. Delusões são pensamentos conceituais distorcidos, que surgem na mente, que surgem na mente como ondas num oceano; assim como as ondas podem extiguir-se sem que o oceano desapareça, nossas delusões podem acabar sem que o nosso continun mental cesse.

Porque os Budas fazem a distinção entre as delusões e pessoas, eles são capazes de enxergar as falhas das delusões sem jamais enxergar uma única falha em qualquer ser senciente. Consequentemente, o amor e a compaixão que setem pelos seres vivos nunca diminuem. Por sermos incapazes de fazer essa distinção, nós, ao contrário, estamos sempre encontrando falhas nos outros, mas não reconhcemos as falhasdas delusões, nem mesmo daquelas que estão dentro da nossa própria mente.

Há uma prece que diz:

Esta falha que vejo não é a falha da pessoa,
Mas da delusão
Compreendendo isso, possa eu nunca ver as falhas dos outros,
Mas ver os outros como supremos.

NADA É O QUE PARECE SER...

O que significa dizer que algo é precioso? Se nos perguntassem o que é mais precioso um diamante ou um osso, diriamos que o diamante. Diriamos isso por que o diamante é mais útil para nós.Contudo, para um cachorro, o osso seria mais precioso porque poderia roê-lo, ao passo que com o diamante nada faria. Isso indica que preciosidade não é uma qualidade intrínseca de um objeto, mas depende das necessidades e desejos de cada individuo, os quais, por sua vez, dependem de seu carma. Para quem tem um carma de cachorro o osso é valioso, para quem tem carma de humano comum é o diamante. Para a pessoa que deseja alcançar as realizações espirituais de amor , compaixão, bodhichitta e da grande iluminação, os seres vivos são mais preciosos que um universo repleto de diamantes.

Mas voltando ainda a questão do diamante e do osso, cuja a preciosidade dependem das necessidades, dos desejos e do carma, chegamos a conclusão que: As coisas em si não são boas e nem más, dependem de quem as observa. O objeto observado no caso do cachorro e do humano são os mesmos, mas o concebido são diferentes para cada um. O universo observado pelos Budas é o mesmo que o nosso, mas o concebido é diferente. Os Budas são onipotentes, onipresentes e onicientes,portanto não há dois poderes, de bem ou mal...há apenas um ... essa história do osso e do diamante nos dá apenas uma idéia porque o Universo na visão dos Budas é um terra pura, na nossa não.

sábado, 22 de agosto de 2009

A iluminação de Buda






Trecho do filme pequeno Buda que retrata a iluminação do príncipe Sidartha que então se torna Buda!

Sidarta dirigiu-se, então, para perto de Bodh Gaya, na Índia, onde encontrou um local adequado para meditar. Ali permaneceu, enfatizando uma meditação denominada “concentração espaçóide no dharmakaya”, que consiste em se concentrar unifocadamente na natureza última de todos os fenômenos.

Depois de treinar nessa meditação durante seis anos, ele percebeu que estava muito próximo de atingir a plena iluminação e andou até Bodh Gaya. Ali, num dia de lua cheia do quarto mês do calendário lunar, sentou-se em postura meditativa sob uma árvore bodhi e jurou que não sairia da meditação antes de atingir a perfeita iluminação. Assim determinado, entrou em concentração espaçóide no dharmakaya.

Ao cair da noite, Mara Devaputra, o chefe de todos os demônios deste mundo, tentou perturbar a concentração de Sidarta provocando aparições aterrorizantes. ( Cristo tal como Buda foi tentado no deserto, apenas lembrando que a vida de Buda é 600 anos antes) Manifestou hostes de tenebrosos demônios – alguns arremessavam lanças e flechas contra Sidarta, outros tentavam queimá-lo com fogo ou atiravam blocos de pedras e até montanhas sobre ele. Sidarta permaneceu completamente impassível.

Pela força de sua concentração, projéteis, pedras e montanhas apareciam-lhe como uma chuva de flores perfumadas, e as labaredas incandescentes convertiam-se em luminosas oferendas de arco-íris.

Ao ver que o medo não faria Sidarta abandonar sua meditação, Mara Devaputra tentou distraí-lo emanando um séquito de mulheres sedutoras. Porém, Sidarta reagiu concentrando-se ainda mais profundamente. Assim, ele triunfou sobre todos os demônios deste mundo, motivo pelo qual, mais tarde, tornou-se conhecido como “Buda Conquistador”.

Depois desse episódio, Sidarta prosseguiu com sua meditação até o alvorecer, quando atingiu a última mente de um ser limitado – a concentração vajra. Com essa concentração, ele removeu os derradeiros véus da ignorância e, no instante seguinte, tornou-se um Buda, um ser plenamente iluminado.

Observação importante: Na realidade, o que fez nessa ocasião foi demonstrar aos outros seres, como atingir a budeidade, que ele próprio consquistara, há muitos EONS, numa terra pura denominada Adornada de Paz e Flores.Nessa Terra Pura, ele atingiu a budeidade na forma do que chamamos corpo fruição denominado Buda Munivairochana. Depois de alcançar esse estado, ele apareceu sob muitas formas para beneficiar os seres vivos em todo UNIVERSO. Para o bem dos SERES QUE VIVEM NESTE SISTEMA SOLAR EM ESPECÍFICO. Buda manifestou-se sob a forma do corpo emanação conhecido como Buda Shakyamuni...Muni quer dizer sábio, Sakya era o nome do clã que pertencia o príncipe Sidartha.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Lamrim - As etapas do caminho

As etapas do caminho à iluminação, ou Lamrim em tibetano, é a coluna vertebral do Budismo Kadampa.

Lamrim é um conjunto especial de instruções que inclui todos os ensinamentos essenciais de Buda Shakyamuni arrumados de tal maneira que todos os seus ensinamentos hinayana e mahayana podem ser postos em prática numa única sessão de meditação.

Ele foi compilado pelo grande mestre budista indiano Atisha, que foi convidado para visitar o Tibete pelo Rei Jangchub Ö em AD 1042, e que ali passou o restante de sua vida difundindo puro Darma.

Linhagem ininterrupta

Existe uma linhagem completamente pura e ininterrupta dessas instruções de Lamrim desde Buda Shakyamuni até nossos atuais Guias Espirituais.

Muitos eminentes Professores Kadampa disseram que é muito mais importante obter experiência do Lamrim do que alcançar clarividência, poderes miraculosos ou elevado status social.

Isso é verdade porque, em vidas anteriores, freqüentemente, tivemos clarividência e poderes miraculosos e, no passado, ocupamos muitas vezes nas mais elevadas posições nos reinos dos humanos e dos deuses, mas apesar disso continuamos a experienciar renascimentos descontrolados e o sofrimento físico e mental causados por raiva, apego, inveja e confusão.

Liberdade de todo sofrimento

Se obtivermos profunda experiência do Lamrim, não haverá base para esses problemas; vamos ficar completamente livres de todos eles.

Primeiro devemos compreender o valor do Lamrim. Então, fazendo as meditações com alegria e paciência, vamos gradualmente experienciar os frutos da prática de Lamrim.

Por fim, vamos alcançar a liberdade de todo sofrimento e a paz e felicidade imutáveis da iluminação.

Vinte e uma meditações

Existem 21 meditações de Lamrim, que são geralmente praticadas num ciclo de três semanas como uma prática diária de meditação:

Nossa preciosa vida humana
Morte e impermanência
O perigo de um renascimento inferior
Prática de refúgio
Ações e seus efeitos
Desenvolver renúncia pelo samsara
Desenvolver equanimidade
Reconhecer que todos os seres vivos são nossas mães
Lembrar a bondade dos seres vivos
Equalizar eu e outros
As desvantagens do auto-apreço
As vantagens de apreciar os outros
Trocar eu por outros
Grande compaixão
Tomar
Grande amor
Dar
Bodichita
Tranqüilo-permanecer
Visão superior
Confiar num Guia Espiritual

Os três principais aspectos do caminho

UM LAMRIM CONDENSADO POR JE TSONGKHAPA

Homenagem ao Venerável Guia Espiritual

Explicarei o melhor que puder
O significado essencial de todos os ensinamentos do Conquistador,
O caminho louvado pelos sagrados Bodissatvas
E a porta para os afortunados à procura de libertação.

Tu que não és apegado às alegrias do samsara,
Mas que te esforças para tornar tuas liberdades e dotes significativos,
Ó afortunado, cuja mente está consagrada aos caminhos que agradam os Conquistadores,
Por favor, ouve com mente clara.

Sem pura renúncia, não há meio de apaziguar
O apego pelos prazeres do samsara.
E como os seres vivos estão fortemente presos ao samsara pelo desejo,
Começa buscando renúncia.

Liberdades e dotes são difíceis de encontrar e não há tempo a perder.
Familiarizando a mente com isso, supera o apego por esta vida,
E contemplando repetidamente as ações e seus efeitos
E os sofrimentos do samsara, supera o apego por vidas futuras.

Quando, por assim contemplar, o desejo pelos prazeres do samsara
Não surgir sequer por um instante,
Mas uma mente ávida por libertação surgir ao longo do dia e da noite,
Então, renúncia terá sido gerada.

Contudo, se essa renúncia não for mantida
Pela bodichita completamente pura,
Ela não será causa da perfeita felicidade da iluminação insuperável;
Logo, o sábio gera uma suprema bodichita.

Arrastadas pela correnteza dos quatro poderosos rios,
Fortemente atadas pelos grilhões do carma, tão difíceis de romper,
Capturadas nas malhas de ferro do auto-agarramento,
Completamente envolvidas pela escuridão do breu da ignorância,

Renascendo vezes sem conta no ilimitado samsara
E incessantemente atormentadas pelos três sofrimentos –
Ao contemplar o estado de tuas mães em condições como essas,
Gera a suprema mente [da bodichita].

Porém, embora possas estar familiarizado com renúncia e bodichita,
Se não possuíres a sabedoria de compreender como as coisas realmente são,
Não conseguirás cortar a raiz do samsara;
Assim, empenha-te em aplicar os métodos para realizar a relação-dependente.

Quem quer que negue o objeto concebido do auto-agarramento
E, além disso, enxergue a infalibilidade de causa e efeito
De todos os fenômenos no samsara e no nirvana,
Terá ingressado no caminho que agrada aos Budas.

A aparência dependente-relacionada é infalível,
E a vacuidade, inexprimível;
Enquanto o significado de ambas parecer separado,
Tu não terás ainda realizado a intenção de Buda.

Quando elas surgirem como uma, não de modo alternado, mas simultâneo,
Por meramente ver o relacionamento dependente infalível,
Virá um certo conhecimento que destrói todo agarramento pelos objetos.
Nesse momento, a análise da visão terá se completado.

Ademais, quando o extremo da existência for dissipado pela aparência,
E o extremo da não-existência for dissipado pela vacuidade,
E tu entenderes como a vacuidade é percebida como causa e efeito,
Não mais serás cativado por visões extremas.

Quando, desse modo, tiveres entendido corretamente os pontos essenciais
Dos três principais aspectos do caminho,
Caro amigo, retira-te em solidão, gera um intenso esforço
E realiza rapidamente a meta final.

Renúncia

Renúncia não é o desejo de abandonar nossa família, amigos, casa ou trabalho e nos tornar um mendigo; é uma mente que serve para acabar com o apego por prazeres mundanos e que busca a libertação do renascimento contaminado.

Precisamos aprender como acabar com nosso apego por meio da prática de renúncia ou ele se tornará um sério obstáculo a uma prática espiritual pura. Assim como um pássaro não pode voar se tiver pedras amarradas nas patas, também não podemos fazer progressos no caminho espiritual se estivermos firmemente amarrados pelas correntes do apego.

O momento de praticar renúncia é agora, antes da nossa morte. Precisamos reduzir nosso apego pelos prazeres mundanos, compreendendo que são enganosos e que não podem nos oferecer satisfação verdadeira. Na realidade, eles só nos fazem sofrer.

Esta vida humana com todos os seus sofrimentos e problemas é uma grande oportunidade para aperfeiçoarmos nossa renúncia e compaixão. Não devemos desperdiçar esta preciosa oportunidade.

A realização de renúncia é o portal pelo qual ingressaremos no caminho espiritual à libertação, ou nirvana. Sem renúncia, não conseguiremos sequer ingressar no caminho à felicidade suprema do nirvana, que dirá avançar nele.
Para gerar e aumentar nossa renúncia, devemos contemplar repetidamente o seguinte:

Porque minha consciência não tem um começo, já experienciei incontáveis renascimentos no samsara e tive incontáveis corpos. Se todos eles fossem reunidos, ocupariam o mundo inteiro, e o sangue e demais fluídos que corriam dentro deles formariam um oceano. Tão grandes foram meus sofrimentos em todas essas vidas anteriores, que derramei lágrimas de dor suficientes para formar um outro oceano.

A cada vida, passei pelos tormentos de adoecer, envelhecer, morrer, ser separado de pessoas queridas e não poder satisfazer meus desejos. Se eu não atingir a libertação permanente do sofrimento agora, terei de passar por tudo isso repetidamente em minhas incontáveis vidas futuras.

Contemplando assim, do fundo do nosso coração, geramos a firme determinação de abandonar o apego pelos prazeres mundanos e conquistar libertação permanente dos renascimentos contaminados. Se colocarmos essa determinação em prática, poderemos controlar nosso apego e, desse modo, solucionar muitos dos nossos problemas diários.

Bodhichita

O supremo bom coração, neste contexto, é a bodichita. Bodhi significa iluminação, em sânscrito, e chitta, mente; portanto, o sentido literal do termo “bodichita” é “mente de iluminação”.

Ela é definida como uma mente que, motivada por compaixão por todos os seres vivos, espontaneamente busca a iluminação.

A bodichita nasce da grande compaixão, que, por sua vez, depende do amor apreciativo.

O amor apreciativo pode ser comparado a um campo, a compaixão, às sementes, o tomar e dar, aos métodos supremos que fazem as sementes crescerem, e a bodichita, à colheita.

O amor apreciativo que se desenvolve por meio da prática de trocar eu por outros é mais profundo que o cultivado por outros métodos e, portanto, a compaixão e a bodichita resultantes dele também são mais profundas.

Se não tivermos grande compaixão, o desejo espontâneo de proteger todos os seres vivos do sofrimento, não poderemos gerar a bodichita. Mas, com grande compaixão, especialmente a que se gera com a prática de trocar eu por outros, a bodichita surgirá naturalmente. A força da nossa bodichita depende inteiramente da força da nossa grande compaixão.

De todas as realizações de Darma, a bodichita é a suprema. Essa mente profundamente compassiva é a verdadeira essência do treino do Bodissatva. Cultivar o bom coração da bodichita nos capacita a aperfeiçoar todas as nossas virtudes, solucionar nossos problemas, satisfazer desejos e desenvolver o poder de ajudar os outros das maneiras mais adequadas e benéficas.

A bodichita é nosso melhor amigo e a qualidade mais elevada que podemos gerar. Em geral, consideramos uma boa pessoa alguém que é bondoso com os amigos, que cuida dos seus pais e contribui generosamente com causas justas. No entanto, muito mais elogiável é uma pessoa que dedicou a vida para aliviar o sofrimento de todos os seres vivos!

Atisha teve muitos professores, mas reverenciava Guru Serlingpa acima de todos. Sempre que ouvia o nome desse Guru, fazia prostrações. Quando perguntado pelos discípulos por que respeitava Serlingpa mais que aos outros, Atisha respondeu: “Foi graças à bondade de Guru Serlingpa que consegui gerar o bom coração da bodichita”. Pelo poder da sua bodichita, Atisha era capaz de transmitir grande alegria e felicidade a todos que encontrava, e tudo o que fazia era em benefício dos outros.

Vacuidade

Avacuidade não é um “nada”, mas é a real natureza dos fenômenos.
Verdade última, vacuidade e natureza última dos fenômenos são o mesmo.

É preciso saber que todos os nossos problemas surgem porque não compreendemos a verdade última. Permanecemos na prisão do samsara porque, devido às nossas delusões, continuamos a nos envolver em ações contaminadas. Todas as nossas delusões surgem da ignorância do auto-agarramento.

A ignorância do auto-agarramento é a fonte de todos os nossos problemas e negatividades, e a única maneira de erradicá-la consiste em realizar a vacuidade. Não é fácil compreender a vacuidade, mas é extremamente importante nos esforçarmos para fazê-lo. Nossos esforços serão, por fim, recompensados com a cessação permanente do sofrimento e com o êxtase incessante da plena iluminação.

O propósito de compreender a vacuidade e meditar sobre ela é livrar nossa mente de concepções errôneas e aparências equivocadas, para que venhamos a nos tornar um ser completamente puro, ou iluminado.

Neste contexto, o termo “concepção errônea” refere-se à ignorância do auto-agarramento – uma mente conceitual que se agarra aos objetos como se fossem verdadeiramente existentes; e “aparência equivocada” refere-se à aparência de existência verdadeira dos objetos. Concepções errôneas são obstruções à libertação e aparências equivocadas são obstruções à onisciência. Só um Buda abandonou ambas as obstruções.

Existem dois tipos de auto-agarramento: de pessoas e de fenômenos. Com o primeiro, agarramo-nos ao nosso próprio eu e ao eu dos outros como se fossem verdadeiramente existentes; com o segundo, agarramo-nos aos demais fenômenos como se fossem verdadeiramente existentes. As mentes que apreendem nosso corpo e mente, nossas posses e o mundo como verdadeiramente existentes são exemplos do auto-agarramento de fenômenos.

A principal finalidade de meditar sobre a vacuidade é reduzir e, por fim, eliminar os dois tipos de auto-agarramento. O auto-agarramento é a fonte de todos os nossos problemas; nosso sofrimento é diretamente proporcional à intensidade do nosso auto-agarramento.

Por exemplo, quando nosso auto-agarramento está muito forte, ficamos aborrecidos até quando alguém nos provoca de brincadeira, ao passo que em outras ocasiões, quando está mais fraco, podemos até rir com a pessoa que nos provocou. Uma vez que tenhamos destruído por completo nosso auto-agarramento, todos os nossos problemas desaparecerão naturalmente. Até temporariamente, meditar sobre a vacuidade é muito útil para superarmos ansiedad

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Vídeo do sutra coração de sabedoria

Esse vídeo do filme, o Pequeno Buda de Bernado Bertolucci, mostra a recitação do sutra Coração de Sabedoria que fala da natureza última de todas as coisas..." Não há nenhum caminho, nenhuma sabedoria, nenhum ganho...Assim vivem os Bodhisatwas na perfeição de sabedoria, sem obstáculos a mente...sem obstáculos, portanto sem medo...MUITO ALÉM DOS PENSAMENTOS ILUDIDOS ESSE É O NIRVANA.