domingo, 2 de janeiro de 2011
A primeira pratica que Buda ensinou;
A causa cármica da riqueza é o dar, a generosidade.Buda viu que esse mundo era muito pobre, por isso a primeira pratica que ele ensinou foi o dar, a generosidade. Se nesse mundo houvesse generosidade com certeza não haveria nenhum tipo de pobreza, 2600 anos se passaram e a falta de generosidade, o apego, ainda é muito grande.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Uma pequena reflexão
Sinto que o pensamento de compaixão e de amor é a coisa mais preciosa que existe. É algo que só nós, seres humanos podemos desenvolver.E se tivermos um bom coração, um coração caloroso, sentimentos calorosos, seremos felizes e satisfeitos conosco mesmos, e nossos amigos irão experimentar uma atmosfera pacífica e amigável também. Isso pode ser experimentados comunidade para comunidade, país para país, continente para continente.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
NIRVANA
Na época do Buda, nirvana (nibbana em Pali) tinha o seu próprio verbo: nibbuti. Que significava “extinguir” como uma chama. Porque se pensava que o fogo estava num estado de aprisionamento enquanto ardia – apegado e aprisionado ao combustível do qual se alimentava – a sua extinção então era vista como o desapego ou desatamento. Extinguir era o mesmo que tornar-se desatado, ou seja, o fogo só existe mediante certas causas e condições, combustível, comburente, oxigênio e etc..., se não tiver uma delas o fogo não existe mais. Se eliminarmos o ódio, o apego e a ignorância o samsara desaparece e existirá somente o estado de plena iluminação.
Agora que nirvana foi incorporado ao nosso vocabulário, seria bom se tivesse o seu próprio verbo para também transmitir a noção de “estar desatado.” Em geral dizemos que uma pessoa “alcança” nirvana ou “entra em” nirvana, sugerindo que nirvana seria um lugar para onde podemos ir. Mas, sem dúvida nenhuma, nirvana não é um lugar.
domingo, 24 de outubro de 2010
Os Budas não são sectários.
Os Budas alcançaram a iluminação para beneficiar a todos os seres e não apenas os budistas. Assim sendo, eles também se manifestam como professores de outras religiões e dão instruções de acordo com as necessidades e inclinações dos diferentes praticantes. Os Budas ajudam os não budistas a evitar os renascimentos nos três reinos inferiores, pois as outras religiões tem métodos para abandonar as ações negativas e cultivar virtudes. Os Budas ajudam os que não são religiosos, pois têm o poder de se manifestarem sob qualquer forma que tragam benefício aos seres vivos.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
DELUSÕES E DHARMA
Existem 84.000 delusões distintas em nossa mente e todas são causas de doença interior e dor mental.
A doença interior nunca teve um começo e, até que abandonemos nossos estados mentais deludidos, não terá um fim.
Se não superarmos, por exemplo, o apego, ele estará sempre em nossa mente, como uma sede insaciável, originando sentimentos de insatisfação e frustração. Do mesmo modo, as outras delusões, como raiva, inveja e egoísmo, causam dor mental sempre que surgem.
Apesar de estarmos doentes desde tempos sem-início, no momento atual temos a oportunidade de curar totalmente nossas enfermidades.
Buda Shakyamuni deu 84 mil instruções (Darmas) distintas para erradicá-las e os humanos, ao contrário dos outros seres vivos, têm a oportunidade de receber tais instruções e de colocá-las em prática.
Confiando nos ensinamentos de Buda, podemos usar nossa vida humana para, aos poucos, reduzir e, por fim, abolir todas as delusões, bem como a dor e o sofrimento por elas originado. (Geshe-la, Introdução do budismo, p. 28, 29)
domingo, 3 de outubro de 2010
MAIS UMA REFLEXÃO SOBRE VACUIDADE.
Certa vez Sadaprarupdita perguntou a Dharmodgata de onde veio e para onde foi o Buda que apareceu para ele em uma visão e obteve a seguinte resposta de seu Mestre.
" Os Budas não vêem de lugar algum e não vão para lugar algum. Visto que carecem de existência inerente". Para ilustrar o que dizia, usou o exemplo do som de um alaúde e perguntou: " De onde vem o som do alaúde e para onde vai? Vem das cordas? Do interior do alaúde, dos dedos do músico, do esforço que faz para tocar ou de algum outro lugar? E quando o som acaba para onde vai?"
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Uma pequena reflexão sobre a vacuidade
O céu completamente claro nos parece azul. Sabemos que a natureza real do céu é um mero vazio, como o espaço que nos rodeia. Embora o céu nos pareça um dossel azul, se tentarmos chegar a ele nunca encontraremos um objeto azul; só existe o espaço. No entanto, quando olhamos para o alto, vemos um azul e apontamos para isso e dizemos que é o céu. Logo, podemos dizer que o azul que vemos diretamente é a manifestação de um céu vazio. Isso significa que, a partir do céu vazio, o azul se manifesta. Da mesma forma a partir da vacuidade da forma, a forma se manifesta. Todos os fenômenos também são manifestações de sua vacuidade.
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