quarta-feira, 24 de março de 2010
MORTE A MAIOR DAS MENTIRAS
O SOFRIMENTO DOS ANIMAIS
- para distração presos em circos, zoológicos e gaiolas
- para trabalhos forçados como escravos
- para serem cruelmente mortos e terem seus corpos retalhados e vendidos em açougues.
terça-feira, 23 de março de 2010
carta de um Mahatma sobre DEUS
fonte: Cartas dos Mahatmas para A.P.Sinnet"
quinta-feira, 11 de março de 2010
Seria Socrátes um Buda, um Desperto, Um iluminado parte I
Seria Socrátes um Buda, um Desperto, Um iluminado parte II
Embora os homens não o percebam, é possível que todos os que se dedicam
verdadeiramente à Filosofia, a nada mais aspirem do que a morrer e estarem mortos. Sendo isso um fato, seria absurdo, não fazendo outra coisa o filósofo toda a vida, ao chegar esse
momento, insurgir-se contra o que ele mesmo pedira com tal empenho e em pós do que
sempre se afanara..Morrer, então, consistirá em
quinta-feira, 4 de março de 2010
O que é a mente?
Alguns pensam que a mente é o cérebro ou qualquer outra parte ou função do corpo, mas não é verdade. O cérebro é um objeto físico que pode ser visto, fotografado ou submetido a uma cirurgia. Ele é apenas o orgão físico onde se manifesta a mente.
A mente, por outro lado, não é algo material. Ela não pode ser vista com os olhos nem fotografada ou operada. Portanto, o cérebro não é a mente, mas apenas uma parte do corpo.
Não há nada dentro do corpo que possa ser identificado como sendo nossa mente, porque nosso corpo e mente são entidades diferentes. Por exemplo, às vezes nosso corpo está descontraído e imóvel, e a mente em plena atividade, movendo-se rapidamente de um objeto para outro. Isso indica que nosso corpo e mente não são a mesma entidade.
Nas escrituras budistas, nosso corpo é comparado a uma hospedaria, e a mente, ao hóspede que ali reside. Quando morremos, a mente deixa o corpo e vai para uma próxima vida, como um hóspede que sai de uma hospedaria e vai para outro lugar.
Se a mente não é o cérebro nem outra parte qualquer do corpo, o que ela é? A mente é um continuum sem forma, que tem como função perceber e entender os objetos. Sendo, por natureza, algo sem forma, ou não corpóreo, ela não pode ser obstruída por objetos físicos.
É muito importante conseguir distinguir estados mentais agitados de estados mentais pacíficos. Os estados mentais que perturbam nossa paz interior, como raiva, inveja e apego desejoso, são denominados ‘delusões’ e são as principais causas de todo o nosso sofrimento.
Talvez pensemos que nosso sofrimento seja provocado por outras pessoas, pela falta de condições materiais ou pela sociedade, mas, na realidade, ele vem dos nossos próprios estados mentais deludidos. A essência da prática espiritual consiste em reduzir e, por fim, erradicar totalmente nossas delusões, substituindo-as por paz interior permanente. Esse é o verdadeiro significado da nossa vida humana.
O ponto essencial que aprendemos ao entender a mente é que a libertação do sofrimento não pode ser encontrada fora da mente. A libertação permanente só pode ser alcançada por meio da purificação da mente. Sendo assim, se quisermos nos livrar dos problemas e alcançar paz duradoura e felicidade, precisamos aumentar nosso conhecimento e compreensão da mente.
TUDO É COMO UM SONHO
A experiência onírica é outro exemplo freqüentemente usado para ilustrar a vacuidade. Podemos ter experiências extremamente intensas em nossos sonhos. Viajamos por terras pitorescas, encontramos pessoas atraentes ou aterrorizantes, envolvemo-nos em diversas atividades que nos causam prazer, sofrimento ou dor. Em sonho, um mundo inteiro se apresenta diante de nós, funcionando a seu modo.
Esse mundo tanto pode se assemelhar ao mundo do estado de vigília como pode ser bastante bizarro. Contudo, ambos os casos enquanto estivermos sonhando, ele nos aparecerá absolutamente real. É muito raro que tenhamos a mais leve suspeita de que tudo isso seja apenas um sonho. O mundo no qual vivemos durante o sonho parece ter sua própria existência, com total independência de nossa mente; além disso, nossas reações a esse mundo são as mesmas de sempre – desejo, raiva, medo etc.
Se decidirmos testar a realidade de nossas sensações durante o sonho – por exemplo, apalpando os objetos ao nosso redor ou interrogando as pessoas presentes -, provavelmente obteremos respostas que tenderão a confirmar a realidade do ambiente onírico. Acordar é a única maneira segura de sabermos que estávamos sonhando.
Nesse momento, compreendemos, instantaneamente, e sem sombra de dúvida, que o mundo experienciado no sono era enganoso e não passava de uma mera aparência à nossa mente. Quando acordamos, torna-se evidente que a experiência de sonho não existe de seu próprio lado, mas depende por completo da mente. Por exemplo, se sonharmos com um elefante, o elefante sonhado será uma mera aparência à mente e não poderá ser encontrado em nossa cama, tampouco em qualquer outro lugar.
Se examinarmos com cuidado, compreenderemos que os mundos dos estados desperto e onírico existem de maneira muito semelhante. Nosso mundo do estado desperto, tal como acontece com o mundo do sonho, aparece-nos de modo muito vívido e parece ter existência própria, independente da mente. Acreditamos que essa aparência é verdadeira e reagimos a ela gerando desejo, raiva, medo etc., exatamente como num sonho.
Se tentarmos testar superficialmente a realidade do mundo desperto, nossa opinião terá, mais uma vez, uma aparente confirmação. Quando tocados, os objetos que nos rodeiam parecerão sólidos e reais; quando questionadas, as pessoas dirão que estão os mesmos objetos, da mesma maneira que nós.
Contudo, não devemos aceitar essa aparente confirmação da existência inerente dos objetos como conclusiva, pois já sabemos que testes similares foram incapazes de revelar a verdadeira natureza do mundo sonhado. Para entender a real natureza do mundo de vigília, precisamos investigar com profundidade, recorrendo ao tipo de análise anteriormente apresentado. Quando, agindo assim, realizarmos a vacuidade, compreenderemos que objetos como nosso corpo não existem de seu próprio lado. Não passam de meras aparências à nossa mente, como elefantes sonhados. Não obstante, assim como o mundo de sonhos funciona a seu modo, nosso mundo também funciona seguindo suas próprias regras aparentes, de acordo com as leis de causa efeito.
Assim, a experiência de realizar a vacuidade pode ser comparada ao despertar. Quando realizamos a vacuidade, vemos, com clareza e sem dúvida, que o mundo que experienciávamos antes era engano e falso. Ele aparecia ter sua própria existência inerente; entretanto, ao realizar a vacuidade, compreendemos que é inteiramente vazio desse tipo de existência e depende de nossa mente. Isso explica porque, às vezes, Buda é chamado de “O Desperto” – aquele que despertou do sono da ignorância.
O ser e a sociedade
Para produzir tudo aquilo que achamos que nos trará felicidade, poluímos a tal ponto nosso meio ambiente, que hoje o ar que respiramos e a água que bebemos ameaçam nossa saúde e bem estar. Amamos a liberdade e independência que um carro nos proporciona, mas o custo disso em termos de acidentes e destruição ambiental é enorme.
Achamos que dinheiro é essencial para aproveitarmos a vida, mas a corrida pelo dinheiro também acarreta imensos problemas e ansiedades. Até nossos familiares e amigos, com quem desfrutamos de tantos momentos felizes, podem nos causar muita preocupação e tristeza. (Geshe-la, Transforme sua vida, pp. 13, 14, 15)
Nossa visão normal é de que nossas experiências diárias, tanto as desagradáveis como as agradáveis, advêm de fontes exteriores. Seguindo essa visão, dedicamos toda a mossa vida para melhorar nossas condições exteriores; mas, apesar disso, nossos problemas e sofrimentos humanos crescem a cada ano. Isso indica claramente que nosso ponto de vista comum é incorreto e só nos engana. (Geshe-la)