segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Uma pequena reflexão
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
NIRVANA
domingo, 24 de outubro de 2010
Os Budas não são sectários.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
DELUSÕES E DHARMA
domingo, 3 de outubro de 2010
MAIS UMA REFLEXÃO SOBRE VACUIDADE.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Uma pequena reflexão sobre a vacuidade
domingo, 26 de setembro de 2010
Sobre as imagens de Buda
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
A origem do sofrimento
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Buda e a história de Magadabatri
Na época de Buda Shakyamuni, vivia uma jovem senhora chamada Magadabatri, que tinha imensa fé em Buda e em seus discípulos.
Ela morava em outro país com o seu marido, que não era budista, e a família dele.
Embora a família fosse frequentemente visitada por um venerável professor não-budista, Magadabatri não se sentia satisfeita com isso, e não se cansava de elogiar as qualidades do seu próprio professor, Buda Shakyamuni.
De tanto ouvi-la, a sogra começou a sentir grande fé em Buda e pediu a Magadabatri que o convidasse a visitá-los.
Quando ela lhes prometeu que Buda e seu séquito chegariam no dia seguinte, todos custaram a acreditar. Disseram que, mesmo se Buda já estivesse a caminho, era impossível que chegasse em tão pouco tempo.
Magadabatri subiu ao telhado da casa, ofereceu flores e incenso e pediu a Buda que viesse visitá-la, recitando a prece de convite ao Campo de Mérito.
Buda escutou o pedido da moça por meio de seus poderes de clarividência e convocou seus quinhentos discípulos Destruidores de Inimigos, dizendo que aqueles que tivessem poderes miraculosos poderiam acompanhá-lo no dia seguinte.
Um deles, não querendo ser deixado para trás, meditou a noite inteira a fim de obter os poderes miraculosos necessários para voar ao lado de Buda!
Enquanto isso, a sogra de Magadabatri avisou toda a vizinhança que Buda Shakyamuni chegaria naquele dia, acompanhado por quinhentos discípulos: "Magadabatri contou-me que eles virão voando diretamente das terras de seu pai!".
Houve grande surpresa e excitação. Formaram-se grupos nos pontos mais altos da vizinhança, e todos olhavam para o céu, tentando descobrir de qual direção Buda viria.
Para beneficiar a todos, Buda emanou dezoito formas similares à sua, uma em cada portão da cidade.
Embora um único Buda tenha entrado na casa de Magadabatri, todos os habitantes da região conseguiram vê-lo e desenvolveram profunda fé nele. Daí em diante, engajaram-se plenamente na prática do Darma.
FÉ, a fonte de todas aquisições.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
A DOENÇA HUMANA DA INSATISFAÇÃO
quarta-feira, 28 de julho de 2010
A HISTÓRIA DE SHANTIDEVA
terça-feira, 20 de julho de 2010
Sabedoria e conhecimento
quinta-feira, 1 de julho de 2010
A mente muito sutil
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Não tente agradar ninguém
domingo, 23 de maio de 2010
SÍMBOLOS SAGRADOS TIBETANOS
Para que possamos meditar neles nestes momentos de mudanças e escolhas, a sugestão é olhar para os desenhos e ler as explicações todos os dias, por 1 semana no mesmo período: manhã, tarde ou noite - assim você vai criando a egrégora de proteção e abundância em seu lar e em sua vida através de Símbolos Milenares que trazem a Tradição Tibetana da Co-Criação.
Símbolos Sagrados levam suas vibrações a níveis diferentes de nossos corpos: físico, mental, emocional e espiritual .
O Guarda-sol
Simboliza toda a atividade de preservação voltada a todos os seres, contra a doença, contra agressão, contra forças ameaçadoras, obstáculos e tudo o mais nesta existência. Este é um símbolo de proteção e realeza. A sombra protege do calor e do sol e o frescor de sua sombra representa proteção contra o sofrimento, desejo, obstáculos e doenças. Tradições diferentes desenvolveram muitos tipos de guarda-chuvas: a parte de cima simboliza sabedoria e o tecido que protege simboliza compaixão.
representadas segurando um lótus como símbolo de suas qualidades de pureza, compaixão,renúncia e perfeição.
Roda Do Dharma Representa o Dharma e a própria iluminação, a roda simboliza o evoluir da Lei Universal e dos ensinamentos dos iluminados, em teoria e prática. A roda é um símbolo antigo da CRIAÇÃO, NOBREZA E PROTEÇÃO, que representa MOVIMENTO E MUDANÇA.
É também DHARMACHACRA ou RODA DA LEI, que no Tibet significa a RODA DA TRANSFORMAÇÃO ou DA MUDANÇA ESPIRITUAL. Também significa que ultrapassarmos todos os nossos obstáculos e ilusões.
domingo, 16 de maio de 2010
A PERFEIÇÃO DE GENEROSIDADE OU DE DAR
Para fazer a pratica de dar coisas materiais, primeiro contemplamos as desvantagens da avareza e os benefícios de dar, e então, nos dedicamos a pratica efetiva. No sutra Perfeição de Sabedoria condensado, Buda ensina que a avareza leva à pobreza e ao renascimento como espírito faminto. Mesmo nesta vida, a avareza causa sofrimento. È uma mente estreita e incomoda, que nos faz experienciar isolamento e impopularidade. Dar, por outro lado, é uma mente alegre, que nos trará riquezas e recursos abundantes no futuro..
Não há porque nos aferrarmos às nossas posses, pois riqueza só tem sentido quando é distribuída ou usada para beneficiar os outros. Já que na morte não teremos outra escolha a não ser nos separar das nossas posses, é melhor fazê-lo agora, tirando, assim, algum proveito por tê-las possuído. Além do mais, se na hora da morte estivermos muito apegados aquilo que temos, isso nos impedirá de morrer em paz e talvez até de termos um renascimento afortunado.
Quando saímos de férias, tomamos o cuidado de levar dinheiro suficiente para toda nossa viagem. Muito mais importante que isso, no entanto, é garantir que viajaremos para nossas vidas futuras com virtude, ou mérito, suficiente para obter todos os recursos que iremos precisar. Nossa pratica de dar é o melhor seguro contra a pobreza futura.
Devemos nos desfazer de nossas posses apenas no momento certo, ou seja, quando isso não nos causar nenhum impedimento a nossa prática espiritual nem colocar em risco a nossa vida e quando a pessoa que receber a doação puder extrair benefícios significativos dela. Caso contrário, não devemos doar nossos bens, mesmo que nos peçam para fazê-lo. Por exemplo, se percebemos que um presente prejudicará alguém, não devemos dá-lo. É preciso considerar todas as implicações da nossa ação, inclusive como ela nos afetará outras pessoas além daquela que receberá o presente. Também devemos conservar s coisas que são necessárias à nossa pratica de Dharma. Se nos desfizermos delas, indiretamente prejudicaremos os outros, já que vamos criar obstáculos ao nosso progresso rumo à iluminação.
Devemos dedicar mentalmente tudo o que temos aos outros, mas dar-lhes de fato, apenas quando for o momento mais adequado. Esse modo habilidoso de pensar é por si, uma forma de dar. Instituições de caridade, por exemplo, não repassam imediatamente todos os donativos que recebem, mas reservam uma certa quantia para situações de maior necessidade. Apesar de guardarem o dinheiro, essas instituições não consideram propriedade sua; simplesmente pensam que estão cuidando dele para os outros, até que surja uma necessidade. Se encararmos todas as nossas posses do mesmo modo, estaremos praticando a generosidade o tempo todo.
O mérito que acumulamos com a prática de generosidade de muitos outros fatores além do valor da doação. Um deles é a respeito de quem é beneficiado. Existem três tipos classes de seres para os quais é extremamente meritório dedicar nossa pratica de generosidade: os seres sagrados, como os Budas e Bodhisatwas; pessoas que foram muito bondosas para conosco, como nossos pais; e aqueles que são muitos necessitados, como os pobres, doentes e deficientes. Outro fator importante é a nossa motivação. È mais meritório dar migalhas a um passarinho com pura compaixão do que dar um anel de brilhante com apego. Evidentemente que a melhor motivação é a bodichitta (ou seja, acumular méritos para atingir a iluminação para beneficiar a todos os seres). Nesse caso a virtude que criamos é ilimitada. Além da generosidade de dar coisas materiais podemos dar o Dharma e destemor.
- Generosidade de dar o Dharma
Há muitas maneiras de dar o Dharma. Se ensinarmos com boa motivação mesmo que uma única palavra de Dharma, estamos fazendo essa prática. Isso é muito mais benéfico do que qualquer presente material, porque coisas materiais ajudam somente nessa vida, ao passo que o Dharma pode auxiliá-los nessa vida e em todas as vidas futuras. Podemos dar o Dharma de muitas outras formas; por exemplo, dedicando nossas virtudes para que todos os seres desfrutem de paz e felicidade ou sussurrando mantras no ouvido dos animais
- Generosidade de dar destemor.
Dar destemor é proteger os outros seres vivos de medos e perigos. Podemos, por exemplo, salvar pessoas de incêndios ou desastres naturais ou defende-las de violência física ou ainda, salvar animais e insetos que caíram na água ou foram capturados. Mesmo que não possamos socorrer os que estão em perigos, podemos dar destemor fazendo preces e oferendas para que se livrem das ameaças. Também podemos dar destemor rezando para que os outros se libertem das suas delusões, especialmente da delusão do auto agarramento, a verdadeira origem de todo o medo.
- Concluindo.
Conta-se que certa vez, houve uma grande fome na Índia e que um bodhisatwa ao ver um tigre passando fome, sua compaixão foi tamanha que deu o próprio corpo para alimentar aquele animal. E nós, muitas e muitas vezes, não damos sequer um prato de comida que esteja sobrando para alguém que passa pedindo na porta de casa.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
A PERFEIÇÃO DE PACIÊNCIA
segunda-feira, 19 de abril de 2010
terça-feira, 6 de abril de 2010
Por que os budistas fazem oferendas e prostrações?
quarta-feira, 24 de março de 2010
MORTE A MAIOR DAS MENTIRAS
O SOFRIMENTO DOS ANIMAIS
- para distração presos em circos, zoológicos e gaiolas
- para trabalhos forçados como escravos
- para serem cruelmente mortos e terem seus corpos retalhados e vendidos em açougues.
terça-feira, 23 de março de 2010
carta de um Mahatma sobre DEUS
fonte: Cartas dos Mahatmas para A.P.Sinnet"
quinta-feira, 11 de março de 2010
Seria Socrátes um Buda, um Desperto, Um iluminado parte I
Seria Socrátes um Buda, um Desperto, Um iluminado parte II
Embora os homens não o percebam, é possível que todos os que se dedicam
verdadeiramente à Filosofia, a nada mais aspirem do que a morrer e estarem mortos. Sendo isso um fato, seria absurdo, não fazendo outra coisa o filósofo toda a vida, ao chegar esse
momento, insurgir-se contra o que ele mesmo pedira com tal empenho e em pós do que
sempre se afanara..Morrer, então, consistirá em
quinta-feira, 4 de março de 2010
O que é a mente?
Alguns pensam que a mente é o cérebro ou qualquer outra parte ou função do corpo, mas não é verdade. O cérebro é um objeto físico que pode ser visto, fotografado ou submetido a uma cirurgia. Ele é apenas o orgão físico onde se manifesta a mente.
A mente, por outro lado, não é algo material. Ela não pode ser vista com os olhos nem fotografada ou operada. Portanto, o cérebro não é a mente, mas apenas uma parte do corpo.
Não há nada dentro do corpo que possa ser identificado como sendo nossa mente, porque nosso corpo e mente são entidades diferentes. Por exemplo, às vezes nosso corpo está descontraído e imóvel, e a mente em plena atividade, movendo-se rapidamente de um objeto para outro. Isso indica que nosso corpo e mente não são a mesma entidade.
Nas escrituras budistas, nosso corpo é comparado a uma hospedaria, e a mente, ao hóspede que ali reside. Quando morremos, a mente deixa o corpo e vai para uma próxima vida, como um hóspede que sai de uma hospedaria e vai para outro lugar.
Se a mente não é o cérebro nem outra parte qualquer do corpo, o que ela é? A mente é um continuum sem forma, que tem como função perceber e entender os objetos. Sendo, por natureza, algo sem forma, ou não corpóreo, ela não pode ser obstruída por objetos físicos.
É muito importante conseguir distinguir estados mentais agitados de estados mentais pacíficos. Os estados mentais que perturbam nossa paz interior, como raiva, inveja e apego desejoso, são denominados ‘delusões’ e são as principais causas de todo o nosso sofrimento.
Talvez pensemos que nosso sofrimento seja provocado por outras pessoas, pela falta de condições materiais ou pela sociedade, mas, na realidade, ele vem dos nossos próprios estados mentais deludidos. A essência da prática espiritual consiste em reduzir e, por fim, erradicar totalmente nossas delusões, substituindo-as por paz interior permanente. Esse é o verdadeiro significado da nossa vida humana.
O ponto essencial que aprendemos ao entender a mente é que a libertação do sofrimento não pode ser encontrada fora da mente. A libertação permanente só pode ser alcançada por meio da purificação da mente. Sendo assim, se quisermos nos livrar dos problemas e alcançar paz duradoura e felicidade, precisamos aumentar nosso conhecimento e compreensão da mente.
TUDO É COMO UM SONHO
A experiência onírica é outro exemplo freqüentemente usado para ilustrar a vacuidade. Podemos ter experiências extremamente intensas em nossos sonhos. Viajamos por terras pitorescas, encontramos pessoas atraentes ou aterrorizantes, envolvemo-nos em diversas atividades que nos causam prazer, sofrimento ou dor. Em sonho, um mundo inteiro se apresenta diante de nós, funcionando a seu modo.
Esse mundo tanto pode se assemelhar ao mundo do estado de vigília como pode ser bastante bizarro. Contudo, ambos os casos enquanto estivermos sonhando, ele nos aparecerá absolutamente real. É muito raro que tenhamos a mais leve suspeita de que tudo isso seja apenas um sonho. O mundo no qual vivemos durante o sonho parece ter sua própria existência, com total independência de nossa mente; além disso, nossas reações a esse mundo são as mesmas de sempre – desejo, raiva, medo etc.
Se decidirmos testar a realidade de nossas sensações durante o sonho – por exemplo, apalpando os objetos ao nosso redor ou interrogando as pessoas presentes -, provavelmente obteremos respostas que tenderão a confirmar a realidade do ambiente onírico. Acordar é a única maneira segura de sabermos que estávamos sonhando.
Nesse momento, compreendemos, instantaneamente, e sem sombra de dúvida, que o mundo experienciado no sono era enganoso e não passava de uma mera aparência à nossa mente. Quando acordamos, torna-se evidente que a experiência de sonho não existe de seu próprio lado, mas depende por completo da mente. Por exemplo, se sonharmos com um elefante, o elefante sonhado será uma mera aparência à mente e não poderá ser encontrado em nossa cama, tampouco em qualquer outro lugar.
Se examinarmos com cuidado, compreenderemos que os mundos dos estados desperto e onírico existem de maneira muito semelhante. Nosso mundo do estado desperto, tal como acontece com o mundo do sonho, aparece-nos de modo muito vívido e parece ter existência própria, independente da mente. Acreditamos que essa aparência é verdadeira e reagimos a ela gerando desejo, raiva, medo etc., exatamente como num sonho.
Se tentarmos testar superficialmente a realidade do mundo desperto, nossa opinião terá, mais uma vez, uma aparente confirmação. Quando tocados, os objetos que nos rodeiam parecerão sólidos e reais; quando questionadas, as pessoas dirão que estão os mesmos objetos, da mesma maneira que nós.
Contudo, não devemos aceitar essa aparente confirmação da existência inerente dos objetos como conclusiva, pois já sabemos que testes similares foram incapazes de revelar a verdadeira natureza do mundo sonhado. Para entender a real natureza do mundo de vigília, precisamos investigar com profundidade, recorrendo ao tipo de análise anteriormente apresentado. Quando, agindo assim, realizarmos a vacuidade, compreenderemos que objetos como nosso corpo não existem de seu próprio lado. Não passam de meras aparências à nossa mente, como elefantes sonhados. Não obstante, assim como o mundo de sonhos funciona a seu modo, nosso mundo também funciona seguindo suas próprias regras aparentes, de acordo com as leis de causa efeito.
Assim, a experiência de realizar a vacuidade pode ser comparada ao despertar. Quando realizamos a vacuidade, vemos, com clareza e sem dúvida, que o mundo que experienciávamos antes era engano e falso. Ele aparecia ter sua própria existência inerente; entretanto, ao realizar a vacuidade, compreendemos que é inteiramente vazio desse tipo de existência e depende de nossa mente. Isso explica porque, às vezes, Buda é chamado de “O Desperto” – aquele que despertou do sono da ignorância.
O ser e a sociedade
Para produzir tudo aquilo que achamos que nos trará felicidade, poluímos a tal ponto nosso meio ambiente, que hoje o ar que respiramos e a água que bebemos ameaçam nossa saúde e bem estar. Amamos a liberdade e independência que um carro nos proporciona, mas o custo disso em termos de acidentes e destruição ambiental é enorme.
Achamos que dinheiro é essencial para aproveitarmos a vida, mas a corrida pelo dinheiro também acarreta imensos problemas e ansiedades. Até nossos familiares e amigos, com quem desfrutamos de tantos momentos felizes, podem nos causar muita preocupação e tristeza. (Geshe-la, Transforme sua vida, pp. 13, 14, 15)
Nossa visão normal é de que nossas experiências diárias, tanto as desagradáveis como as agradáveis, advêm de fontes exteriores. Seguindo essa visão, dedicamos toda a mossa vida para melhorar nossas condições exteriores; mas, apesar disso, nossos problemas e sofrimentos humanos crescem a cada ano. Isso indica claramente que nosso ponto de vista comum é incorreto e só nos engana. (Geshe-la)