terça-feira, 17 de agosto de 2010
A DOENÇA HUMANA DA INSATISFAÇÃO
quarta-feira, 28 de julho de 2010
A HISTÓRIA DE SHANTIDEVA

terça-feira, 20 de julho de 2010
Sabedoria e conhecimento
quinta-feira, 1 de julho de 2010
A mente muito sutil
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Não tente agradar ninguém
domingo, 23 de maio de 2010
SÍMBOLOS SAGRADOS TIBETANOS
Para que possamos meditar neles nestes momentos de mudanças e escolhas, a sugestão é olhar para os desenhos e ler as explicações todos os dias, por 1 semana no mesmo período: manhã, tarde ou noite - assim você vai criando a egrégora de proteção e abundância em seu lar e em sua vida através de Símbolos Milenares que trazem a Tradição Tibetana da Co-Criação.
Símbolos Sagrados levam suas vibrações a níveis diferentes de nossos corpos: físico, mental, emocional e espiritual .

Simboliza toda a atividade de preservação voltada a todos os seres, contra a doença, contra agressão, contra forças ameaçadoras, obstáculos e tudo o mais nesta existência. Este é um símbolo de proteção e realeza. A sombra protege do calor e do sol e o frescor de sua sombra representa proteção contra o sofrimento, desejo, obstáculos e doenças. Tradições diferentes desenvolveram muitos tipos de guarda-chuvas: a parte de cima simboliza sabedoria e o tecido que protege simboliza compaixão.



representadas segurando um lótus como símbolo de suas qualidades de pureza, compaixão,renúncia e perfeição.




Roda Do Dharma Representa o Dharma e a própria iluminação, a roda simboliza o evoluir da Lei Universal e dos ensinamentos dos iluminados, em teoria e prática. A roda é um símbolo antigo da CRIAÇÃO, NOBREZA E PROTEÇÃO, que representa MOVIMENTO E MUDANÇA.
É também DHARMACHACRA ou RODA DA LEI, que no Tibet significa a RODA DA TRANSFORMAÇÃO ou DA MUDANÇA ESPIRITUAL. Também significa que ultrapassarmos todos os nossos obstáculos e ilusões.
domingo, 16 de maio de 2010
A PERFEIÇÃO DE GENEROSIDADE OU DE DAR
Para fazer a pratica de dar coisas materiais, primeiro contemplamos as desvantagens da avareza e os benefícios de dar, e então, nos dedicamos a pratica efetiva. No sutra Perfeição de Sabedoria condensado, Buda ensina que a avareza leva à pobreza e ao renascimento como espírito faminto. Mesmo nesta vida, a avareza causa sofrimento. È uma mente estreita e incomoda, que nos faz experienciar isolamento e impopularidade. Dar, por outro lado, é uma mente alegre, que nos trará riquezas e recursos abundantes no futuro..
Não há porque nos aferrarmos às nossas posses, pois riqueza só tem sentido quando é distribuída ou usada para beneficiar os outros. Já que na morte não teremos outra escolha a não ser nos separar das nossas posses, é melhor fazê-lo agora, tirando, assim, algum proveito por tê-las possuído. Além do mais, se na hora da morte estivermos muito apegados aquilo que temos, isso nos impedirá de morrer em paz e talvez até de termos um renascimento afortunado.
Quando saímos de férias, tomamos o cuidado de levar dinheiro suficiente para toda nossa viagem. Muito mais importante que isso, no entanto, é garantir que viajaremos para nossas vidas futuras com virtude, ou mérito, suficiente para obter todos os recursos que iremos precisar. Nossa pratica de dar é o melhor seguro contra a pobreza futura.
Devemos nos desfazer de nossas posses apenas no momento certo, ou seja, quando isso não nos causar nenhum impedimento a nossa prática espiritual nem colocar em risco a nossa vida e quando a pessoa que receber a doação puder extrair benefícios significativos dela. Caso contrário, não devemos doar nossos bens, mesmo que nos peçam para fazê-lo. Por exemplo, se percebemos que um presente prejudicará alguém, não devemos dá-lo. É preciso considerar todas as implicações da nossa ação, inclusive como ela nos afetará outras pessoas além daquela que receberá o presente. Também devemos conservar s coisas que são necessárias à nossa pratica de Dharma. Se nos desfizermos delas, indiretamente prejudicaremos os outros, já que vamos criar obstáculos ao nosso progresso rumo à iluminação.
Devemos dedicar mentalmente tudo o que temos aos outros, mas dar-lhes de fato, apenas quando for o momento mais adequado. Esse modo habilidoso de pensar é por si, uma forma de dar. Instituições de caridade, por exemplo, não repassam imediatamente todos os donativos que recebem, mas reservam uma certa quantia para situações de maior necessidade. Apesar de guardarem o dinheiro, essas instituições não consideram propriedade sua; simplesmente pensam que estão cuidando dele para os outros, até que surja uma necessidade. Se encararmos todas as nossas posses do mesmo modo, estaremos praticando a generosidade o tempo todo.
O mérito que acumulamos com a prática de generosidade de muitos outros fatores além do valor da doação. Um deles é a respeito de quem é beneficiado. Existem três tipos classes de seres para os quais é extremamente meritório dedicar nossa pratica de generosidade: os seres sagrados, como os Budas e Bodhisatwas; pessoas que foram muito bondosas para conosco, como nossos pais; e aqueles que são muitos necessitados, como os pobres, doentes e deficientes. Outro fator importante é a nossa motivação. È mais meritório dar migalhas a um passarinho com pura compaixão do que dar um anel de brilhante com apego. Evidentemente que a melhor motivação é a bodichitta (ou seja, acumular méritos para atingir a iluminação para beneficiar a todos os seres). Nesse caso a virtude que criamos é ilimitada. Além da generosidade de dar coisas materiais podemos dar o Dharma e destemor.
- Generosidade de dar o Dharma
Há muitas maneiras de dar o Dharma. Se ensinarmos com boa motivação mesmo que uma única palavra de Dharma, estamos fazendo essa prática. Isso é muito mais benéfico do que qualquer presente material, porque coisas materiais ajudam somente nessa vida, ao passo que o Dharma pode auxiliá-los nessa vida e em todas as vidas futuras. Podemos dar o Dharma de muitas outras formas; por exemplo, dedicando nossas virtudes para que todos os seres desfrutem de paz e felicidade ou sussurrando mantras no ouvido dos animais
- Generosidade de dar destemor.
Dar destemor é proteger os outros seres vivos de medos e perigos. Podemos, por exemplo, salvar pessoas de incêndios ou desastres naturais ou defende-las de violência física ou ainda, salvar animais e insetos que caíram na água ou foram capturados. Mesmo que não possamos socorrer os que estão em perigos, podemos dar destemor fazendo preces e oferendas para que se livrem das ameaças. Também podemos dar destemor rezando para que os outros se libertem das suas delusões, especialmente da delusão do auto agarramento, a verdadeira origem de todo o medo.
- Concluindo.
Conta-se que certa vez, houve uma grande fome na Índia e que um bodhisatwa ao ver um tigre passando fome, sua compaixão foi tamanha que deu o próprio corpo para alimentar aquele animal. E nós, muitas e muitas vezes, não damos sequer um prato de comida que esteja sobrando para alguém que passa pedindo na porta de casa.