quinta-feira, 4 de março de 2010

O ser e a sociedade

Para produzir tudo aquilo que achamos que nos trará felicidade, poluímos a tal ponto nosso meio ambiente, que hoje o ar que respiramos e a água que bebemos ameaçam nossa saúde e bem estar. Amamos a liberdade e independência que um carro nos proporciona, mas o custo disso em termos de acidentes e destruição ambiental é enorme.

Achamos que dinheiro é essencial para aproveitarmos a vida, mas a corrida pelo dinheiro também acarreta imensos problemas e ansiedades. Até nossos familiares e amigos, com quem desfrutamos de tantos momentos felizes, podem nos causar muita preocupação e tristeza. (Geshe-la, Transforme sua vida, pp. 13, 14, 15)

Nossa visão normal é de que nossas experiências diárias, tanto as desagradáveis como as agradáveis, advêm de fontes exteriores. Seguindo essa visão, dedicamos toda a mossa vida para melhorar nossas condições exteriores; mas, apesar disso, nossos problemas e sofrimentos humanos crescem a cada ano. Isso indica claramente que nosso ponto de vista comum é incorreto e só nos engana. (Geshe-la)

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

A sabedoria surge da grande compaixão

Se hoje nosso sofrimento parece insuportável, quando tivermos a mente de grande compaixão o sofrimento dos outros é que nos será insuportável. E com essa motivação, de libertar os outros do sofrimento é que buscaremos a grande iluminação. Essa mente com essas duas aspirações, de libertar todos os seres do sofrimento e de buscar a grande iluminação é a preciosa mente de Bodhichitta. Com ela continua e espontânea nenhuma virtude degenera e nos tornamos um bodhisatwa do caminho da preparação e acumulação. Por isso, podemos dizer que a sabedoria de todos os Budas surgem da grande compaixão.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Um exercício de reflexão

Imagine a alegria que sentiríamos se um amigo nos desse de presente um valioso diamante.

Agora imaginamos a seguinte situação: de que um médico nos avisasse que temos uma doença fatal e que morreríamos em duas semanas. E logo em seguida nosso amigo nos presenteasse com o mesmo diamante valioso. Será que sentiríamos a mesma alegria?

Oras, mas estamos sempre na segunda situação, a cada segundo que passa é um minuto a menos de vida, o que nos separa dessa vida para a morte é apenas uma respiração. Se a próxima respiração não ocorrer acabou! Observarndo bem, temos mais causas de morte do que de vida. Se a consciência da mortalidade for o pilar de nossa vida, daremos mais importância para o desenvolvimento espiritual do que para as aquisições deste mundo; nossa passagem pela vida será vista, principalmente, como uma oportunidade para cultivarmos paciência, amor, compaixão e sabedoria.

Mas o problema não está nas aquisições desse mundo e sim no uso que fazemos dela. Se usarmos nossas aquisições em beneficio dos outros, estaremos tornando essa vida muito significativa...

sábado, 9 de janeiro de 2010

OS QUATROS DESEJOS IRREALIZÁVEIS

Existem quatro desejos que jamais realizaremos e no entanto acalentamos.

1-Queremos atingir a iluminação sem fazer esforço.

2- Queremos ser felizes sem gerar causas virtuosas.

3- Relutando o menor sofrimento, queremos subjugar todo sofrimento.

4-Vivemos sempre na boca do Senhor da Morte e no entanto, queremos nos perpetuar como um Deus de longa Vida.

Se não despertarmos a energia necessária para para treinar a nossa mente com sabedoria, todas as nossas esperanças de felicidade serão em vão.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

MENSAGEM PARA O ANO NOVO

Nunca se concentre num único problema sob um único foco . Viva a vida sob a óptica da perspectiva , da interação.

Sucesso não é questão de aptidão e sim de iniciativa . Sucesso não é a realização de grandes feitos mas sim dos nossos pequenos objetivos , seja a conclusão de um curso, de uma dieta ou simplesmente alcançarmos tudo aquilo que nosso coração almeja ...e geralmente nisso está a ajuda dos Budas e dos guias espirituais, sempre presente, pois eles sempre nos mostram que o que Eles fazem hoje , entenderemos amanhã...

Começamos a vida despidos de qualquer rótulo e aos poucos vamos erguendo nossa muralha de hipocrisia , nos moldando a parâmetros que julgamos necessários para nossa sobrevivência...

Fazer parte do mundo é vive-lo em sua integralidade pois, podem crer caríssimos amigos, nem tudo parece o que é...entre o céu e a Terra há muito mais coisas do que nosso pequeno e limitado coração pode sentir...Tudo pode ser mudado para melhor e quando o poder não está em nossas mãos, podemos então colaborar para isso...Um sorriso pode mudar muita coisa...mesmo que acompanhado de lágrimas...

Temos, antes de tudo, respeitar a vontade das pessoas.. . Somos seres humanos iguais , com diferentes potenciais, mas que ainda dependemos uns dos outros.Coisas imperfeitas não devem ser o único caminho em nossas vidas, apesar de que bem sabemos que o imperfeito é caminho para evolução...Por isso confie..confie mais! Confie nos Budas, confie nos Seres Sagrados que vc tem fé, pouco importa o nome que a ele dê, seja Deus, Jesus, Alah, Maomé, Brahma, Tupã,Oxalá... confie na vida , confie nas pessoas..que mesmo imperfeitas são nossa chance...sempre! Chance para descobrirmos tantas outras coisas que vem depois que chamamos de conseqüências...é que da confiança brota a expectativa que nem sempre é correspondida..mas lembremos que o mundo não gira em torno do nosso umbigo..


Brilhante colaboração da minha amiga Luciane Sardagna

com a minha edição.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

PARA REFLETIR PROFUNDAMENTE

Por mais que vivamos, é certo que um dia todos nós conheceremos a morte. Se alguém sonha que viveu cem anos de felicidade e o outro sonha que viveum um instante de felicidade, quando eles acordarem, suas vivências no sonho terão dado no mesmo, nenhum deles terá recebido nada. Do mesmo modo, quer vivamos por muito tempo, quer vivamos por pouco tempo, nossa situação será a mesma quando ficarmos frente a frente com a morte; a única coisa capaz de nos ajudar é a força de nossas ações virtuosas.Podemos viver longamente e ter boa sorte de obter riquezas e posses, mas, quando a morte chega é como estar sendo roubado por um ladrão. De mãos vazias, desprovidos de qualquer riqueza e sem nada para nos cobrir, partiremos para o futuro.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O ensinamento dos iluminados

Não cometer nenhuma ação maldosa.

Acumular um tesouro de excelente virtude

E domar nossa mente

Esse é o ensinamento dos iluminados, isso é o dharma!!